Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

‘Let it Be’, dos Beatles, volta às paradas após série de Peter Jackson

Documentário 'Get Back' mostra os bastidores da gravação da canção e do disco de mesmo nome, lançado há mais de 50 anos

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 dez 2021, 17h45

Mais de 50 anos depois de seu lançamento, o álbum Let It Be, dos Beatles, voltou a ocupar o Top 40, da Billboard, no Reino Unido. A façanha ocorreu na onda do lançamento da série documental Get Back, lançada no final de novembro na Disney+. Com mais de seis horas de duração e dividida em três partes, a série tem direção de Peter Jackson, que teve acesso a quase 60 horas de imagens inéditas dos Beatles no estúdio, durante as gravações do disco.

O álbum, que antes da série ocupava a posição 62, saltou para o 22° lugar das paradas no Reino Unido, enquanto a coletânea 1, lançada em 2000 (com todos os hits dos Beatles que atingiram o primeiro lugar nas paradas), subiu do 57° para o 37°. O documentário Get Back, no entanto, dividiu opiniões. Enquanto alguns jornais britânicos, como o prestigioso The Independent, o considerou uma obra-prima, o Guardian afirmou que as oito horas de duração “ameaçam a sanidade dos fãs”. No final de novembro, o álbum Let It Be também já havia entrado na Billboard 200 americana, ocupando a quinta posição, vendendo cerca de 55.000 cópias (num cálculo feito a partir do número de vendas de discos físicos e reproduções das músicas no streaming).

O documentário explora as imagens não usadas em 1970, gravadas pelo cineasta Michael Lindsay-Hogg para um outro documentário que saiu junto com o último disco dos Beatles. A ideia de Lindsay-Hogg era testemunhar o quarteto, formado por John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr, em plena atividade criativa. O resultado, no entanto, foi devastador: discussões intermináveis e um clima patente de discórdia davam a deixa de que o fim da banda estava próximo. O filme se tornou o epitáfio do quarteto de Liverpool.

Fã do grupo, o oscarizado cineasta neozelandês Peter Jackson, de 60 anos, aclamado pela trilogia O Senhor dos Anéis, se dispôs a rever as imagens brutas daquelas gravações e  percebeu que as sessões não foram tão traumáticas assim. Pelo contrário, os Beatles pareciam felizes e entrosados. Em entrevista a VEJA, Peter Jackson contou que se surpreendeu. “As pessoas vão se deslumbrar com quanto John Lennon era engraçado, e não aquele cara carrancudo que aparecia nas capas das revistas dos anos 70. Ele era um verdadeiro pateta”, disse. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.