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Leonard Cohen morreu enquanto dormia, diz empresário

Robert B. Kory também afirma que o músico sofreu uma queda na noite de sua morte

Por Da redação
17 nov 2016, 18h27

O compositor e poeta Leonard Cohen morreu enquanto dormia, segundo seu empresário. Em uma nota enviada por Robert B. Kory ao jornal The New York Times, ele também afirmou que o músico sofreu uma queda durante a noite em que morreu. “Leonard Cohen morreu enquanto dormia depois de sofrer uma queda no meio da noite de 7 de novembro”, escreveu Kory. “A morte foi súbita, inesperada e pacífica.”

A nota não deixa claro como foi a queda e não explica qual a causa da morte do cantor. Na quinta-feira passada, a notícia de que Cohen havia morrido aos 82 anos foi confirmada em sua página no Facebook, mas os familiares e a equipe do músico não deram mais detalhes sobre o assunto.

Cohen foi enterrado em Montreal em um caixão de pinheiro sem adornos junto a seu pai e sua mãe, disse seu filho, Adam, no Facebook, no domingo. “Enquanto escrevo, penso na mistura única de autodepreciação e dignidade de meu pai, em sua elegância acessível, em seu carisma sem audácia, em seu cavalheirismo antiquado e na torre de seu trabalho, forjada à mão”, escreveu Adam Cohen.

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Nascido em 1934 em uma família judia e criado em um bairro abastado de fala inglesa de Quebec, Cohen leu obras do poeta espanhol Federico García Lorca na adolescência, e mais tarde batizou sua filha de Lorca. Ele aprendeu a tocar violão com um músico de flamenco e montou uma banda de música country chamada Buckskin Boys. Cohen se mudou para Nova York em 1966, aos 31 anos, para se iniciar na indústria musical. Dentro de pouco tempo os críticos já o comparavam a Bob Dylan pela força lírica de suas composições musicais.

Seus admiradores mais ardentes compararam suas obras com profecias espirituais. Ele cantava sobre religião, com referências a Jesus Cristo e tradições judaicas, e também sobre amor e sexo, revolta política, arrependimento e o que certa vez chamou de busca por “um tipo de equilíbrio no caos da existência”. A canção mais famosa de Cohen, Hallelujah, na qual evocou o rei bíblico Davi e traçou paralelos entre o amor físico e um desejo de conexão espiritual, foi cantada por centenas de artistas desde seu lançamento em 1984.

(Com agência Reuters)

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