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Lançamento de ‘50 Tons de Cinza’ aquece mercado erótico

Setor projeta crescimento de 20% nas vendas dos itens usados pelos protagonistas do livro. Na Inglaterra, sex shops registraram 200% de aumento

Por Mariana Zylberkan
6 ago 2012, 10h58

Em plena crise financeira de 2009, o setor de produtos eróticos nos Estados Unidos não sentiu nem cócegas da restrição de consumo que afetou todo o país. Com menos dinheiro para ir ao cinema ou jantar fora, os casais americanos passaram a usar a criatividade para se divertir dentro de casa mesmo, o que influenciou a procura por brinquedos adultos. Efeito parecido é esperado em breve no Brasil, onde esse mercado sofre, atualmente, uma queda na procura desde o começo do ano. E não apenas por causa da marolinha que começa a se fazer sentir na economia nacional – e no bolso dos consumidores. Mas também, e talvez principalmente, pela chegada de um fenômeno editorial que só na Inglaterra fez as vendas das sex shops subirem 200%, segundo a rede BBC: a trilogia erótica Cinquenta Tons de Cinza.

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Fetiche é tema do livro Cinquenta Tons de Cinza
Fetiche é tema do livro Cinquenta Tons de Cinza (VEJA)

Para Thomson, o sucesso nas vendas reflete também uma mudança de comportamento entre os casais, que têm se mostrado mais abertos a novas experiências sexuais. “Contratamos mais seis designers para desenvolver produtos até o Natal.”

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Mercado editorial – Os números das vendas de Cinquenta Tons de Cinza – 20 milhões de cópias só nos EUA – impulsionou as editoras brasileiras a lançar títulos no mesmo segmento. Até o fim de setembro, as livrarias vão ser bombardeadas com, pelo menos, cinco novos títulos eróticos. A Companhia das Letras, que perdeu por pouco o leilão pelos direitos de Cinquenta Tons de Cinza para a Intrínseca, vai lançar Toda Sua, de Sylvia Day, apontado pela crítica internacional como uma versão melhorada do livro de E. L. James. A história também relata o jogo de sedução entre uma jovem e seu patrão milionário.

A editora Record planeja para o início de setembro o relançamento de Falsa Submissão, de Laura Reese, romance erótico que vendeu 100 000 cópias nos anos 1990. Um dos braços do grupo Record, a editora Verus, vai colocar no mercado Belo Desastre, de Jamie McGuire, mais um romance protagonizado por uma jovem inocente que se envolve com um homem sedutor e sexualmente experiente. O livro, que vendeu 200 000 cópias no mercado americano, foi divulgado como uma versão light de Cinquenta Tons de Cinza, indicada para jovens adultos, com cenas de sexo mais brandas. De acordo com a revista americana Variety, os estúdios Warner Bros. compraram os direitos do livro para transformá-lo em filme.

No prelo da Leya e da Novo Século, estão os títulos Luxúria, de Eve Berlin, e Prazeres da Noite, de Sherrilyn Kenyon, respectivamente.

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