J.K. Rowling divulgou nesta semana, em seu site Pottermore, novas histórias sobre o universo mágico nos Estados Unidos. Apesar de ter agradado a muita gente, a novidade também irritou alguns, que passaram a acusar a britânica de se apropriar de lendas da cultura indoamericana Navajo para a sua história.
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O primeiro conto faz referência a uma lenda dos índios americanos sobre skinwalkers, que seriam humanos malignos que assumiriam a forma de animais. Na história criada por J.K. Rowling, porém, essas pessoas são, na verdade, animagos (termo criado pela escritora em seus livros para designar bruxos que têm a capacidade de se transformar em animais) que usavam seu poder para escapar de perseguições.
No conto, a escritora diz que os rumores que afirmavam que os animagos eram seres malignos foram obra de xamãs que não tinham poderes mágicos e que temiam ser desmascarados por bruxos de verdade. Em seu perfil no Twitter, ela afirmou: “No meu mundo mágico, os skinwalkers não existem”.
A mensagem irritou a escritora americana de origem Cherokee, Adrienne Keene, que respondeu ao tuíte da criadora de Harry Potter. “Não é o ‘seu’ mundo. É o nosso mundo indígena real. Histórias de skinwalkers têm contexto, raízes e realidade. Você não pode simplesmente usar uma tradição de um grupo marginalizado. Isso é colonialismo e apropriação.”
(Da redação)