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Índia expõe cartas que mostram a intimidade de Gandhi

Governo indiano comprou a coleção de missivas no ano passado na tentativa de ocultar o relacionamento homossexual do líder pacifista com o fisiculturista sul-africano Herman Kallenbach

Por Da Redação
29 jan 2013, 17h43
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  • Exposição em Nova Délhi vai exibir a partir desta quarta-feira a coleção de cartas pessoais trocadas entre Mahatma Gandhi e o fisiculturista sul-africano Herman Kallenbach com quem o líder pacifista teria mantido um relacionamento amoroso. O material foi comprado pelo governo indiano no ano passado, antes de ir a leilão pela casa Sotheby’s, em Londres, na tentativa de ocultar a intimidade de Gandhi. A organização da mostra não informou se vai exibir a coleção completa, o que inclui juras de amor trocadas entre eles.

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    A data de abertura da exposição coincide com o 65º aniversário do assassinato de Gandhi por um extremista hindu. “Esses documentos esclarecem os anos de Gandhi antes de se tornar um líder político”, disse o chefe do Arquivo Nacional, Mushirul Hasan, responsável pela mostra.

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    Gandhi viveu em Johannesburgo com Kallenbach por dois anos a partir de 1907, antes de retornar à Índia em 1914, onde ajudou a unificar o movimento político contra o domínio colonial britânico.

    A relação com Kallenbach é tema de especulações e boatos há anos. A proximidade entre os dois foi recentemente contada no livro Grande Alma: Mahatma Gandhi e Sua Luta com a Índia, do jornalista americano Joseph Lelyveld. “Como você tomou completamente a posse de meu corpo?”, afirma Gandhi em uma carta para Kallenbach reproduzida na publicação.

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    “Esta é a escravidão com uma vingança”, ressalta o homem conhecido como o pai da independência da Índia em outro trecho.

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    Diante da proibição das vendas do livro em algumas partes da Índia, Lelyveld negou ter sugerido em seu livro a bissexualidade de Gandhi. “A palavra bissexual não aparece em qualquer parte do livro”, escreveu ele mais tarde.

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    A Índia tem manifestado sua inquietação com os leilões dos pertences privados de Gandhi, considerados um insulto à memória de um homem que rejeitou a riqueza material.

    (Com agência France-Presse)

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