O aniversário é só em abril, mas, para efeito de programação, os 50 anos da Globo começam a ser comemorados nesta terça-feira, 6, e vão se estender à grade de todo 2015 da emissora. Luz, Câmera, 50 Anos, sessão que estreia hoje, após a novela Império, resgata em formato de telefilme doze títulos de ficção do acervo da casa. O pacote inclui desde a primeira minissérie produzida na emissora, Lampião de Maria Bonita, de 1982, até A Teia, enredo policial com Paulinho Vilhena e João Miguel, exibida no início do ano passado.
A abertura da lista será feita por O Canto da Sereia, de 2013, com Ísis Valverde. Anos Dourados (1986) é a segunda mais antiga da lista, que inclui ainda dois seriados – Ó Paí, Ó, com Lázaro Ramos e Wagner Moura, e Força Tarefa, com Murilo Benício. O pacote conta também com O Primo Basílio, As Noivas de Copacabana, O Pagador de Promessas, Maysa e Dalva & Herivelto. A exibição segue a faixa de terça a sexta-feira.
Antes que a nostalgia noturna se encerre, a Globo põe no ar, no Vale a Pena Ver de Novo, a reprise de O Rei do Gado, novela de Benedito Ruy Barbosa, com direção de Luiz Fernando Carvalho, bela produção de 1996. A escolha, valendo a partir do dia 12, também foi atribuída aos cinquentenário.
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Ainda sem data de estreia definida, o Vídeo Show, programa que se dedica aos bastidores das produções da casa, trará de volta nomes que consagraram sua história, a começar por Miguel Falabella e Cissa Guimarães, chegando a André Marques e outras referências do passado, sem perder de foco os apresentadores atuais, Zeca Camargo e Otaviano Costa. Ao programa caberá uma dose permanente de celebrações da história da emissora, durante o ano inteiro, com direito a surpresas.
De alguma forma, a ideia é encaixar todas as produções de 2015 no cinquentenário. Babilônia, por exemplo, próxima novela das nove, de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, há de remeter a outro antigo sucesso da história da Globo, reeditando o par romântico entre Glória Pires e Cássio Gabus. O casal fez barulho em Vale Tudo, escrita pelo mesmo Gilberto, com Aguinaldo Silva, há 26 anos. De novo, ela será a golpista que se casa com ele de olho na conta bancária. E, de novo, ele cai na cantada dela.
Após Babilônia, a Globo aquece as expectativas com a volta de João Emanuel Carneiro à faixa das nove. O autor de Avenida Brasil retorna com Favela Chique (título provisório), com direção de Amora Mautner. Até o Tá no Ar, humorístico, que volta à tela em fevereiro, inclui tributos aos 50 anos, na voz do crítico da “Rede Globo de Televisão”, o nordestino acadêmico vivido por Marcelo Adnet.
(Com Estadão Conteúdo)