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Gianecchini deve receber alta na sexta-feira

Ator iniciou a quimioterapia na segunda-feira. Alta não foi confirmada pelo hospital

Por Da Redação
24 ago 2011, 13h06
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  • O ator Reynaldo Gianecchini, 38, deverá receber alta do Hospital Sírio-Libanês na próxima sexta-feira, segundo informações da assessoria de imprensa do espetáculo Cruel, que estava em cartaz no Teatro Faap, em São Paulo, e da qual o ator participava. Ele está internado para tratar um linfoma não-Hodgkin, diagnosticado há mais de uma semana. De acordo com boletim o hospital, o ator iniciou a quimioterapia na segunda-feira.

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    Na sexta-feira passada, Gianecchini teve uma complicação durante a passagem de um cateter venoso central – fato que atrasou o início da quimioterapia. Em entrevista ao jornal, Raul Cutait disse que a intercorrência não é comum, mas que pode acontecer em até 5% dos procedimentos. “Passo cateter todos os dias em pacientes com câncer e, em toda minha carreira, só tive dois casos de sangramento. Um há 39 anos e outro agora”, disse ao jornal Folha de S.Paulo. O cateter é um tubo plástico utilizado para aplicar o medicamento quimioterápico.

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    De acordo com o médico, a anatomia do ator pode ter desfavorecido o procedimento. Além disso, a complicação pode ter ocorrido por distúrbios da coagulação do sangue.

    A assessoria de imprensa do hospital não confirma a alta do ator.

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    (Com Agência Estado)

    Entenda a doença

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    Entenda a doença – Linfomas são tumores cancerígenos originados no sistema linfático, que é formado por vasos finos e gânglios (os linfonodos). Eles são de duas categorias: há o linfoma de Hodgkin e o não-Hodgkin, tipo que já foi enfrentado pela presidente Dilma Rousseff e acomete agora o ator Reynaldo Gianecchini.

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    Os linfomas não-Hodgkin representam, por sua vez, um grupo de cânceres correspondente a mais de vinte doenças diferentes. A maioria (85%) atinge os linfócitos B e menos de 15% são de células T – que desempenham diversas funções no organismo e têm um papel crucial no sistema imunológico.

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    Segundo Auro del Giglio, professor titular de hematologia e oncologia da Faculdade de Medicina Fundação ABC, há cerca de vinte subtipos de linfomas de células T. O hospital Sírio Libanês não precisou de que subtipo sofre o ator.

    Tratamento – O tratamento é feito com quimioterapia, a partir da combinação de medicamentos. Geralmente, a aplicação dos remédios é feita a cada 21 dias, durante seis ciclos. Não há necessidade de internação. Entre as reações à quimioterapia, estão queda de cabelo, pré-disposição para infecções, náuseas e vômitos. Todos esses efeitos podem ser controlados, segundo Auro del Giglio.

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    O médico explicou ainda que, em geral, os pacientes com linfoma de células T têm um prognóstico mais complicado do que os diagnosticados com linfoma de células B. De acordo com ele, não há drogas realmente eficazes para o tratamento. Em alguns casos, a remissão (recuo do câncer) não ocorre. Em outros, a doença desaparece, mas pode voltar rapidamente. Mas há também chances de cura.

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