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Filme ‘Minions’ abusa da fofura, mas não convence

Spinoff de ‘Meu Malvado Favorito’ mostra a origem dos ajudantes amarelos e se apoia na popularidade dos personagens para cativar o público. Porém, nem só de empatia vive uma boa história

Por Daniel Dieb
25 jun 2015, 09h42
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  • Os pequenos personagens amarelos, ou minions para os íntimos, se destacaram em Meu Malvado Favorito (2010) como ajudantes do vilão Gru. Bem aceitos pelo público, eles ganharam ainda mais espaço na sequência Meu Malvado Favorito 2 – chegaram até a exibir uma nova coloração roxa para encarnar um time de criaturas assustadoras. Por que seres atrapalhados, quase sem forma, bobos e sem falas inteligíveis se tornaram sucesso? Difícil entender. Mas a fórmula deu certo e eles conquistaram a simpatia de adultos e crianças. Como resultado, chega aos cinemas nesta quinta-feira o spinoff Minions, dessa vez com os pequenos no centro do holofote. Divertido e abobalhado, como seus protagonistas, o filme é uma aventura que promete agradar aos antigos fãs, porém não se compara aos longas anteriores. A conclusão final é que os pequenos ajudantes funcionam melhor no papel de coadjuvantes.

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    A trama se passa antes dos minions conhecerem Gru e apresenta a origem dos amarelinhos: células microscópicas que evoluíram e saíram da água para viver na terra. A partir daí, eles passam por diversos momentos da história, sempre em busca do ser mais cruel possível, para lhe servirem como ajudantes. Eles foram parceiros do Tiranossauro Rex, de um homem das cavernas, do faraó do Egito antigo, de reis da idade Média, do conde Drácula e de Napoleão, até chegar em 1968, ano em que a história principal se passa.

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    Até aqui, as cenas são embaladas por piadas de flatulências e movimentos desastrosos. Quase uma grande sessão de vídeocassetadas do Faustão com acontecimentos históricos, como quando eles derrubam a pirâmide do Egito ou se perdem com o exército francês em Waterloo. Cansados da rotina de ajudantes de vilão, eles saem em meio à nevasca depois da derrota de Napoleão e encontram uma caverna, onde se estabilizam, até se sentirem entediados novamente. Então, o astuto Kevin, um tipo de líder dos minions, decide sair em busca de um novo chefe maléfico, juntamente com o calmo Stuart e o novato Bob.

    O trio atravessa o oceano e chega à Nova York, nos Estados Unidos, onde vê uma propaganda da Expo Vilão, feira em Orlando com a vilania em destaque. Entre as atrações principais está a supervilã Scarlett Overkill, dublada por Adriana Esteves (a voz em inglês foi feita pela atriz Sandra Bullock).

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    Como os minions não falam, as piadas e tiradas são dependentes das atitudes e dos movimentos dos personagens, o que torna a animação repetitiva e cansativa. Nem os “owns” da plateia, em reação às fofuras dos seres amarelos, sobrevive por muitos minutos. Após o evento em Orlando, Scarlett recruta o trio para uma missão em Londres, na Inglaterra. Lá, os rapazes devem roubar a coroa da rainha com armas emprestadas pelo inventor Herb Overkill (dublado por Vladimir Brichta, e por Jon Hamm no original), marido de Scarlett, um vilão de terno lilás descolado, paródia do dândi inglês do final dos anos 1960.

    A tarefa nada simples acaba em confusão e coloca os minions no alvo de uma perseguição pelas autoridades londrinas. O momento, o clímax da trama, arranca apenas leves sorrisos e nada mais. Com uma reviravolta aqui e outra acolá, todas óbvias e esperadas, Minions é mais uma peça publicitária, que promete alavancar vendas de produtos dos monstrinhos amarelos, do que um verdadeiro complemento da franquia. Gru deve estar chateado.

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