FBI investigou ligação de Marilyn Monroe com o Partido Comunista
Segundo documentos abertos à consulta pública, a atriz e seu terceiro marido, o dramaturgo Arthur Miller, foram alvos de investigações por parte da agência de investigação americana nas décadas de 50 e 60
Marilyn Monroe era vista pelo FBI como uma suspeita de integrar o Partido Comunista nas décadas de 50 e 60, revelaram novos documentos da época abertos à consulta pública. A agência de inteligência americana passou a desconfiar de seu envolvimento ao constatar que ela estava rodeada de pessoas ligadas à militância política de esquerda, principalmente, seu terceiro marido, o dramaturgo Arthur Miller.
A atriz e Miller tiveram os passos acompanhados de perto pela agência de investigação americana, segundo informação da agência de notícias Associated Press, que teve acesso ao relatório do FBI. Apesar da averiguação, não foi encontrada nenhuma prova concreta da ligação de Marilyn com o comunismo.
Em 1962, o FBI intensificou as investigações depois de Marilyn ter entrado com pedido de visto para visitar a Rússia. No mesmo ano, a atriz se aproximou do herdeiro Frederick Vanderbilt Field, atuante ativista político de esquerda, quando viajou ao México para comprar móveis. Segundo os relatórios, pessoas próximas à Marilyn viam a amizade com muita preocupação. A atriz morreu em agosto de 1962 por abuso intencional de barbitúricos e álcool, embora a causa do seu falecimento ainda seja considerada um caso em aberto. Em 2012, foram completos 50 anos da morte do ícone do cinema americano.
Os documentos relatam que a redação do jornal New York Daily News recebeu uma telefonema anônimo, em 1956, que confirmou a ligação de Marilyn com o Partido Comunista. “Arhtur Miller é seu principal represente da área cultural e Marilyn Monroe também foi cooptada.”