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Entre joias e vestidos, exposição sobre Grace Kelly chega a São Paulo

Mostra acontecerá na Faap e contará com mais de 900 objetos da princesa de Mônaco

Por Ana Clara Costa
13 abr 2011, 12h37

Atriz de Hollywood e princesa de Mônaco, Grace Kelly será tema de exposição na capital paulista, trazida pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). Com início previsto para 5 de maio, no museu da instituição, a mostra contará com mais de 900 objetos de Grace, que faleceu em um acidente de carro em 1982, na estrada que ligava a cidade francesa de Nice a Mônaco. Entre vestidos, joias, fotografias, cartas e outros pertences da estrela, os visitantes poderão acompanhar, em ordem cronológica, toda a sua trajetória. A exposição irá até 10 de julho e não deve seguir para outra cidade além de São Paulo.

Vida de cinema – Se existe uma atriz cuja biografia poderia ser roteirizada e transformada em filme de conto de fadas, certamente seria Grace Kelly. Nascida no seio de uma abastada família americana de origem irlandesa, em 1929, ela começou sua carreira como modelo e estreiou no cinema em 1951. No ano seguinte, pelos braços do cineasta Alfred Hitchcock (de quem foi musa), Grace foi escolhida para o papel principal no suspense Matar ou Morrer, ao lado de Gary Cooper – papel que a fez rapidamente ser alçada ao topo do estrelato de Hollywood.

Aos 26 anos, após onze filmes em Hollywood, feitos em apenas cinco anos de carreira, Grace subiu ao altar com o príncipe Rainier. O casal havia se conhecido um ano antes, em 1954, quando Grace gravou o filme Ladrão de Casaca, ao lado de Cary Grant, na Riviera Francesa. O namoro foi curto e cercado de cobertura midiática. O casamento, ocorrido na Catedral de Saint Nicolas, no centro do principado, foi transmitido ao vivo por inúmeras redes televisivas. Da união, nasceram os príncipes Caroline, Albert e Stephanie.

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Relações amorosas – Suas fotos pessoais com o príncipe Rainier fazem parte do acervo. No entanto, apesar da trajetória de sonhos, a vida em Mônaco não foi fácil – e tampouco o casamento com o príncipe. Inúmeros biógrafos revelaram que o casal já vivia separado há muitos anos, quando o acidente que tirou a vida da princesa ocorreu. Mesmo assim, o príncipe Rainier jamais voltou a se casar e faleceu em 2005, aos 82 anos.

Os namoros anteriores da atriz, com o ator francês Jean-Pierre Aumont e com estilista ítalo-russo Oleg Cassini, que aconteceram ao mesmo tempo em que sua carreira ganhava destaque nos Estados Unidos, foram amplamente noticiados e também terão espaço na exposição.

Ícone fashion – Considerada o principal ícone da moda na Europa, enquanto Jaqueline Kennedy exercia o mesmo papel nos EUA, Grace Kelly inspirou inúmeras criações, como a bolsa Kelly, da marca francesa Hermès. Amiga dos estilistas Christian Dior e Yves Saint Lauren, sua elegância fez com que o glamour voltasse para Mônaco – transformando o principado de um mero paraíso fiscal decadente a destino de férias de milionários e estrelas de cinema. A moda se tornou uma herança de família, ao passo que suas duas filhas e a neta, Charlotte Casiraghi, também se converteram em referência de estilo.

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Em 2009, a agência monegasca que se encarrega de ações culturais, chamada Grimaldi Forum, organizou uma exposição com os pertences da atriz em Roma, na Fundação Memmo. Em 2010, outra mostra apenas de vestidos e joias aconteceu no museu Victoria and Albert, em Londres (confira fotos dessa exposição no topo da matéria).

A mostra que chega a São Paulo, entitulada Os Anos Grace Kelly, Princesa de Mônaco, teve curadoria de Frédéric Mitterrand, atual ministro da Cultura da França e sobrinho do ex-presidente francês François Mitterrand. A abertura oficial do evento, no início de maio, deverá contar com a participação do príncipe Albert, atual governante do principado e filho do meio de Grace e Rainier.

A Faap também foi responsável pela exposição Mulheres, Artistas e Brasileiras, que acontece no Palácio do Planalto, em Brasília, e foi inaugurada durante a visita do presidente Barack Obama à capital federal. A mostra trouxe ao Brasil o quadro Abaporu, de Tarsila do Amaral, que atualmente faz parte do acervo do Museu de Belas Artes de Buenos Aires.

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