O empresário musical de Britney Spears, Larry Rudolph, que trabalha para a cantora há 25 anos, pediu demissão em uma carta enviada ao pai da artista. Segundo uma reportagem publicada pelo site americano Deadline, Larry disse que soube da intenção de Britney em se aposentar oficialmente. “Como empresário dela, acredito que é do interesse de Britney que eu peça demissão, pois meus serviços profissionais não são mais necessários”, escreveu.
A demissão do empresário é mais um capítulo numa longa batalha judicial para reverter a tutela judicial sob a qual a cantora, de 39 anos, é submetida há treze anos tendo como tutores seu pai, Jamie Spears, que cuida de suas finanças e Jodi Montgomery, responsável pela tutela de sua vida pessoal. “Já se passaram mais de dois anos e meio desde que Britney e eu nos comunicamos pela última vez, momento em que ela me informou que estava fazendo um hiato de trabalho por tempo indeterminado”, escreveu Rudolph. Antes do advogado, a empresa Bessemer Trust, que administrava a fortuna da artista junto com o pai, pediu para deixar a função em 1º de junho.
Desde que foi submetida ao controle do pai por sua suposta incapacidade, Britney lançou quatro discos, fez turnês e foi jurada de TV. O arranjo, no entanto, foi interrompido em 2020. Desde então, ela tem se recusado a trabalhar enquanto durar a tutela. Ela parou de fazer shows e de gravar novas músicas porque se ressente que o dinheiro de seu trabalho vá todo para o pai.
Em uma audiência realizada em 23 de junho, Britney denunciou o pai, dizendo que todos envolvidos no processo de tutela, incluindo o empresário, deveriam estar na cadeia. “É meu desejo e sonho que tudo isso acabe. Quero minha vida de volta”, disse ela no tribunal. A polêmica tutela resultou no movimento #FreeBritney, liderado pelos fãs, que também desejam que a cantora volte a ter pleno domínio da sua vida. Recentemente, a juíza Brenda Penny, de Los Angeles, negou o pedido de Britney e a situação da cantora (que não pode administrar seu dinheiro ou ver os filhos quando quiser) vai durar até setembro deste ano, quando ela poderá recorrer.