Demi Lovato sofreu uma overdose em julho que pôs em risco sua vida. Segundo o site TMZ, a crise foi provocada pelo uso de oxicodona com o opiáceo fetanil. O medicamento foi também responsável pela morte do cantor Prince, em 2016, e do rapper Lil Peep, no ano passado.
Segundo dados do Instituto Nacional sobre Abuso de Drogas dos Estados Unidos, o fetanil fez aumentar o número de mortes por overdose no país nos últimos anos. Estima-se que 30 000 pessoas morreram após o uso da substância em 2017 — no total, contabilizando todas as drogas, foram somadas 72 000 mortes por overdose nos EUA naquele ano. Na comparação com 2016, 19 413 pessoas foram vitimadas pela substância, num total de 63 000 mortes por abuso de drogas.
Numa análise geral, o órgão do governo revela que os opiáceos (incluindo heroína e morfina) são responsáveis por 68% das mortes por overdose nos EUA. Em 2016, o país chegou a relacionar uma mudança demográfica às fatalidades provocadas pelo consumo de drogas, causando uma queda na expectativa de vida americana pelo segundo ano consecutivo.
Após doze dias internada, Demi Lovato foi para uma clínica de reabilitação por um curto período, antes de seguir para um tratamento psiquiátrico na cidade de Chicago, por recomendações médicas. A cantora ficará no local por alguns dias para um tratamento com um médico especializado em sobriedade e saúde mental.