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Disney está perto de vender a Miramax

Por The New York Times
8 jul 2010, 12h11

A Disney deve vender em breve a Miramax Films para um grupo de investidores liderado pelo executivo da construção Ronald Tutor e pelo fundo de private equity Colony Capital, segundo pessoas próximas às negociações. O negócio está estimado em 700 milhões de dólares.

Um acordo sobre a Miramax pode ser aprovado em uma semana, segundo essas fontes, com a advertência que as negociações estão em curso e podem naufragar. As negociações são confidenciais. Caso se chegue a um acordo, será o fim do processo de venda da Miramax, produtora de filmes como Pulp Fiction e Shakespeare Apaixonado. Também seria um sinal que o grupo de Tutor triunfou sobre Harvey e Bob Weinstein, os irmãos que fundaram a Miramax 31 anos atrás e a venderam à Disney em 1993 por 80 milhões de dólares. Os Weinstein se aliaram a investidores como o bilionário Ron Burkle para tentar recuperar o controle da Miramax, mas não chegaram a um acordo com a Disney no mês passado.

Os esforços de Tutor para adquirir a Miramax ganharam impulso na semana passada quando ele se associou à Colony. O grupo Colony foi fundado por Thomas Barrack, um amigo de longa data de Tutor. A gestora de equity entrou no negócio de entretenimento por meio de investimentos pouco usuais, entre os quais o rancho Neverland, de Michael Jackson, e em um acordo para ajudar a fotógrafa Annie Leibovitz a reestruturar sua dívida de milhões de dólares.

Os investidores consideram que a Miramax tem um valor não realizado importante, incluindo um formidável acervo de mais de 600 filmes e 300 milhões de dólares em créditos, de acordo com pessoas envolvidas nas negociações. O grupo Tutor-Colony acredita que pode ganhar mais dinheiro com o acervo, inclusive com um catálogo em formato Blu-ray.

A tentativa de aquisição de Tutor enfrentou turbulências no mês passado quando sindicatos de Hollywood expressaram preocupação sobre o envolvimento de David Bergstein, um financista que ajudou a organizar o consórcio. A disputa apareceu por causa de demandas realizadas por sindicatos em casos de falência de empresas associadas a Bergstein.

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