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Disney acerta ao retomar animais como protagonistas em ‘Zootopia’

Após uma leva de animações com princesas e super-heróis, o estúdio volta a apostar em bichos falantes que servem como metáforas do mundo real

Por Henrique Castro Barbosa
17 mar 2016, 11h33
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  • Os animais antropomórficos são antigos queridinhos do cinema — especialmente quando o cinema é feito pela Disney. O estúdio tem um histórico envernizado de tramas protagonizadas por bichos fofos, que servem como metáforas para convenções absurdamente humanas. Caso de longas como 101 Dálmatas (1961), Mogli – O Menino Lobo (1967) e, agora, Zootopia: Essa Cidade é o Bicho, que chega aos cinemas nesta quinta-feira. O título, que rima com utopia, não é uma coincidência. Nome da cidade onde a trama se passa, Zootopia é o lugar onde sonhos se tornam realidade, e animais de todas as espécies vivem em paz.

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    É o que pensa a coelhinha Judy Hopps, que se muda para a metróple a fim de ser policial. Logo ela descobre que o lema local, que diz ser ali o lugar “onde qualquer um pode ser o que quiser”, não é exatamente assim na prática. Antes de conseguir a vaga como oficial, ela precisa superar o fato de ser uma coelha, ou seja, pequena para a profissão, exercida majoritariamente por machos de grande porte, como rinocerontes e búfalos. Ela é esnobada pelos superiores no departamento de polícia, que lhe atribuem o cargo de guarda de trânsito.

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    A chance de se fazer notar vem quando ela recebe um importante caso para investigar. A tarefa é decisiva para Judy. Se o resultado não for um sucesso em 48 horas, ela será demitida. O caso consiste em localizar o senhor Lontrosa, uma lontra que desapareceu sem deixar vestígios e está sendo procurada pela família. Judy busca ajuda na raposa Nick, um malandro que aplica pequenos golpes para ganhar dinheiro. Ela chantageia o animal para contar com sua astúcia e encontrar o desaparecido.

    Inimigos naturais, a coelha e a raposa começam a missão com uma desconfiança mútua, até que os dois entendem que o caso é muito maior do que parece. O desaparecimento está relacionado ao sumiço de outros predadores pela cidade e ao fato de que os bichos estão revertendo ao estado selvagem.

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    O filme, que conta com Monica Iozzi e Rodrigo Lombardi como dubladores na versão brasileira, ainda tem o reforço de Shakira. A cantora inspirou a pop star da cidade, Gazelle, e gravou uma música exclusiva para a produção: Try Everything. A animação também aposta em referências a ícones recentes da cultura pop, como Frozen e até mesmo a série Breaking Bad.

    Recursos como estes ajudam a envolver não só o público infantil, mas também o adulto. Ambos, aliás, parecem carecer do mote da animação. Se lobos e ovelhas podem conviver em paz na mesma cidade, por que não conseguiriam o mesmo feito os humanos? Lidar com as diferenças é preciso. E nada melhor que bichinhos falantes para retomarem a lição tão básica. Como resumiu Andrew Millstein, presidente de animação da Disney, que esteve em São Paulo para um evento em janeiro: “Nós somos o que somos, mas se olharmos para o lado, podemos descobrir quem podemos ser”.

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