Com roubos e confusões, Cordão da Bola Preta arrasta mais de 1 milhão de pessoas pelo centro do Rio
Por Mônica Garcia
6 fev 2016, 14h49
Maior e mais tradicional bloco de carnaval do Rio de Janeiro, o Cordão da Bola Preta arrastou uma multidão pelo centro do Rio de Janeiro na manhã deste sábado. Comemorando o 98º desfile, o bloco coloriu as ruas com fantasias criativas, como o mosquito Aedes aegypti.
Mais de 1 milhão de pessoas, segundo a RioTur, acompanharam o cortejo. O bloco foi marcado pelo grande número de furtos e confusões. A todo momento ocorria um corre-corre por causa de roubos de celulares e brigas. A bateria do bloco interrompeu a música diversas vezes por causa dos tumultos.
Uma pessoa foi ferida em frente ao primeiro trio elétrico durante uma tentativa de assalto.O presidente do bloco, Pedro Ernesto Marinho, ameaçou terminar o desfile antes do previsto. “Vamos interromper o desfile. Estamos sendo vítimas de meliantes”, disse.
Para a publicitária Raquel Moura, 26 anos, o Cordão do Bola Preta é a verdadeira referência do carnaval carioca. Fantasiada de Chapeuzinho Vermelho, ela lamentou a falta de segurança durante o desfile e criticou a falta de policiamento. “Venho há doze anos no bloco, minha mãe me trazia ainda na Rio Branco. Mas hoje a quantidade absurda de brigas e roubos está vergonhoso. Não trouxe meu celular porque sabia que isso aconteceria, mas não nessa proporção”.
Convidada para ser a rainha do bloco em 2016, a funkeira Ludmilla chegou com mais de 30 minutos de atraso ao desfile. A cantora Maria Rita, madrinha do bloco, e a atriz Leandra Leal, porta-estandarte, chegaram cedo e interagiram com ritmistas da bateria. Sempre simpática, a atriz fez questão de atender aos fãs que pediam fotos.
“Não existe outro bloco como o Cordão da Bola Preta. Essa energia você só sente se estiver aqui. Eu pulo no bloco há muitos anos, e essa mistura de pessoas de todas as idades é que faz a diferença”, disse Leandra Leal.
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