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Com o título ‘Brazilian Western’, ‘Faroeste Caboclo’ agrada em Toronto

Filme baseado em música da Legião Urbana atraiu um bom público no festival

Por Mariane Morisawa, de Toronto
12 set 2013, 04h46
Cena do filme 'Faroeste Caboclo'
Cena do filme ‘Faroeste Caboclo’ (VEJA)

O filme Faroeste Caboclo, baseado na música da Legião Urbana e adaptado para o cinema por René Sampaio, pode parecer uma história bem brasileira, com violência, pobreza e diferenças sociais. Mas o longa, que fez sucesso no mercado doméstico, também se comunicou bem com a plateia do Festival de Toronto, onde teve sua sessão oficial na noite da terça-feira, em uma sala quase lotada. Para a exibição no festival, Faroeste Caboclo teve seu título traduzido para Brazilian Western.

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Praticamente ninguém saiu durante a projeção do longa, uma raridade numa maratona cinematográfica como a de Toronto. Havia muitos brasileiros, claro, mas também vários estrangeiros. Ao final da exibição, houve uma sessão de perguntas e respostas com o diretor e o ator Fabrício Boliveira, que faz o protagonista João de Santo Cristo.

Diretor – Sampaio explicou para a plateia que havia muitos cortes possíveis na longa canção da banda brasiliense, e ele simplesmente escolheu falar da história de amor entre João e Maria Lúcia (Ísis Valverde). O cineasta estreante em longas também garantiu que participar do Festival de Toronto era seu sonho. “Sempre achei que o filme tinha a cara deste evento.”

Ao final, uma espectadora disse que achava a visão de Faroeste Caboclo estereotipada, já que havia apenas um negro (o protagonista) entre os personagens. Todos os outros, de Maria Lúcia ao policial vivido por Antônio Calloni e os traficantes interpretados por César Troncoso e Felipe Abib, são brancos. René Sampaio apontou que tinha um problema com a palavra “estereotipado” e que aquela era uma amostra do Brasil. Ele também afirmou que Fabrício Boliveira foi escolhido para o papel de João por ser bom e não por ser negro.

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‘Faroeste Caboclo’ (2013)

Fabrício Boliveira é João de Santo Cristo, órfão que se envolve no mundo do crime desde cedo na ânsia de sair da pobreza. A saga do jovem – que mergulha até as últimas consequências na paixão por Maria Lúcia (Isis Valverde) – foi composta por Renato Russo e virou um dos hinos da Legião Urbana, desde o lançamento em 1987. Direção: René Sampaio.

‘À Beira do Caminho’ (2012)

Dirigido por Breno Silveira, À Beira do Caminho conta a história do solitário caminhoneiro João (João Miguel), que deixa sua cidade natal para cruzar o país dirigindo. No meio da jornada, ele se depara com o menino Duda (Vinicius Nascimento), que o obriga a enfrentar seu passado. O filme foi inspirado na música Sentado à Beira do Caminho, de Roberto Carlos e Erasmo Carlos.

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‘Abismo Prateado’ (2011)

Baseado em Olhos nos Olhos, de Chico Buarque, o filme de Karim Aïnouz mostra a dentista Violeta (Alessandra Negrini), que vê sua vida se transformar após uma separação.

‘O Menino da Porteira’ (1976 e 2009)

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A história da amizade entre um garoto e um peão, cantada nos versos de Teddy Vieira e Luisinho, foi transformada num filme estrelado pelo cantor Sérgio Reis em 1976. Em 2009, o cantor Daniel reviveu o papel, dirigido por Jeremias Moreira Filho.

‘Across the Universe’ (2007)

No musical dirigido por Julie Taymor, os anos 60 são retratados através da história de um jovem casal, embalada pelas músicas dos Beatles.

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‘Uma Linda Mulher’ (1990)

Júlia Roberts encarnou a bela cantada por Roy Orbison no filme de Garry Marshall.

‘Veludo Azul’ (1986)

A canção Blue Velvet, clássico na voz de Bobby Vinton, serviu de inspiração para o título do filme do diretor David Lynch, estrelado por Isabella Rossselini.

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