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Com Elza Soares em carro gigante, Mocidade canta o tempo

Sob gritos de "é campeã" e seguida pela multidão no sambódromo, escola é mais uma postulante ao título em um ano que não houve nenhuma unanimidade

Por Leandro Resende, do Rio de Janeiro
5 mar 2019, 09h04
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  • Desfile da Mocidade Independente no sambódromo do Rio, no encerramento dos desfiles do Grupo Especial (Adriano Ishibashi/FramePhoto//Folhapress)

    Era um desafio grande empolgar a Sapucaí já pela manhã após o arrebatador desfile da Mangueira, mas a Mocidade Independente de Padre Miguel mostrou que pode brigar por uma vaga no desfile das campeãs e até sonhar com o título. A escola cantou a relação do homem com o tempo e causou impacto com um gigante carro abre-alas em referência ao titã mitológico Cronos. No destaque, a cantora Elza Soares, que será o tema da escola em 2020.

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    A escola encerrou os desfiles do Grupo Especial às 6h30, o que contribuiu para o esvaziamento de parte das arquibancadas. O que não significa, entretanto, que o samba não tenha funcionado. Pelo contrário: a “Não Existe Mais Quente”, como a bateria da escola da zona oeste do Rio é conhecida, apresentou-se com andamento mais cadenciado em relação às outras escolas da noite, e permitiu que os componentes evoluisssem cantando sem pressa e sem desgaste. Uma apresentação marcante comandada por mestre Dudu que, inspirado pelo enredo, homenageou as bossas que fizeram a história dos ritmistas. Wander Pires, o intérprete principal da agremiação, mostrou mais uma vez que é uma das principais vozes do Carnaval e fez o samba crescer na avenida.

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    Após o abre-alas, a escola surpreendeu ao trazer a ala das baianas em fantasias na cor preta, como símbolo do caos inicial antes do surgimento do Universo. Já nos carros alegóricos, o carnavalesco Alexandre Louzada apostou pouco em inovações e preferiu o luxo para contar como civilizações antigas marcavam o tempo. Tudo de fácil compreensão e leitura.

    Pedra no sapato da Mocidade em carnavais passados, a evolução foi corrigida em 2019. A escola passou sem buracos e sem precisar correr pra encerrar o desfile. Sob gritos de “é campeã” e seguida pela multidão que saiu das frisas e arquibancadas para festejar o Carnaval, a Mocidade é mais uma postulante ao título em um ano que não houve uma escola unanimidade. Quem vai ficar com o título? Só o tempo dirá.

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