Colin Firth se juntou ao coro de atores que prometem não trabalhar mais com Woody Allen, após a filha do diretor voltar a falar de abusos que teria sofrido pelo pai na infância. Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Firth afirmou que “não trabalharia com ele de novo”. O ator foi dirigido por Allen no filme Magia ao Luar (2014) ao lado de Emma Stone.
Nesta semana, a atriz Rachel Brosnahan revelou que se arrependeu de trabalhar com o diretor na série da Amazon Crisis in Six Scenes, de 2016. “Honestamente, essa foi a decisão da minha vida mais incoerente com tudo o que eu defendo e acredito, tanto no privado, quanto publicamente. E, ao mesmo tempo que não posso desfazê-la, é importante para mim, seguir em frente, para fazer escolhas que reflitam melhor os meus valores e visão de mundo”, afirmou Rachel em entrevista ao podcast da revista Americana The Hollywood Reporter.
A diretora de Lady Bird – A Hora de Voar, Greta Gerwig, foi uma das que puxaram o discurso na coletiva após o Globo de Ouro, ela trabalhou no longa de Allen Para Roma, com Amor. “Se eu soubesse das coisas que sei hoje, nunca teria participado do filme”, explicou. Mira Sorvino, que ganhou um Oscar pela atuação em Poderosa Afrodite, também do cineasta, disse que estava “terrivelmente arrependida” pelo trabalho em uma carta aberta à filha do diretor.
Dylan Farrow, filha adotiva da atriz Mia Farrow e de Woody Allen, acusa o pai de ter abusado dela quando tinha 7 anos. A atriz de 32 anos afirma que Allen tocou as suas partes íntimas em 1992. O diretor nega.
Nas últimas semanas, atores do novo filme de Woody Allen, A Rainy Day in New York, incluindo Timothée Chalamet e Rebecca Hall, doaram o salário recebido pela produção a instituições de caridade.