Charlie Sheen: ‘Quero fazer mais do que piadas estúpidas’
O ator deu entrevista para revista ‘Rolling Stone’ e posou para fotos investindo no estilo rock star, com camiseta surrada, mulheres, cigarro e bebida
Se o comportamento errático de Charlie Sheen, apimentado pelo uso de drogas, orgias e detenções, um dia já lhe rendeu críticas e a demissão do seriado Two and a Half Men pelo produtor Chuck Lorre, isso não o fez mudar de atitude. Em ensaio para a revista americana Rolling Stone, o ator encorporou o estilo rock star, com camiseta surrada, cigarro na boca e abraçado a duas mulheres de lingerie. Na entrevista, Sheen diz que nunca acreditou que estava no fundo do poço. “Eu quero fazer alguma coisa. Esse não é o meu fim ainda só porque disseram que é. Eu quero fazer algo que não seja piadas estúpidas”, disse.
Depois de contar ser fã do cantor americano de country Jimmy Buffett e do guitarrista Slash, Sheen parece que, na verdade, queria mesmo ter sido roqueiro em vez de seguir a carreira de ator. “Quando eu tinha 14 anos, eu não pensei que queria ser ator e fazer filmes. Eu queria estar na capa da Rolling Stone“, disse. Para ele, esse ensaio representa estar envolvido na cultura do rock, da qual gosta.
Na entrevista, Sheen aproveitou para comentar sobre álcool. “Eu não vejo nada de mal em tomar alguns drinks. Qual é o seu? Tequila? O meu é vodka. Sem gelo, porque eu sempre digo que o gelo é para machucados”, disse o ator, que já foi dependente da substância. Seu fetiche por pés também não ficou de fora da conversa. “Eu não saí com mulheres por causa de seus pés, mas pelo comprimento de alguns dedos e a forma de onde as coisas deveriam ou não estar. Dedos em formato de martelo são ruins. E o segundo dedo muito longo? Isso é ruim também.”
Atualmente, o ator se prepara para estrear a série de comédia Anger Management, no canal pago FX, no dia 28 de junho, nos Estados Unidos. Se o programa fizer sucesso, o canal encomendará outros 90 episódios e exportará para outros países. Basta acompanhar se Sheen vai conseguir não criticar o produtor do programa até lá.