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Bob Dylan inicia turnê pelo Brasil com show no Rio

Por AE São Paulo – Sem dizer nem um obrigado à plateia, mas parecendo estar se divertindo muito, Bob Dylan fez um show predominantemente de rock�n�roll na abertura de sua turnê pela América Latina, neste domingo à noite no Citibank Hall, no Rio. Ele abriu a noite com a música costumeira, “Leopard-Skin Pill-Box Hat”, tocando […]

Por Da Redação
16 abr 2012, 10h05
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  • Por AE

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    São Paulo – Sem dizer nem um obrigado à plateia, mas parecendo estar se divertindo muito, Bob Dylan fez um show predominantemente de rock�n�roll na abertura de sua turnê pela América Latina, neste domingo à noite no Citibank Hall, no Rio. Ele abriu a noite com a música costumeira, “Leopard-Skin Pill-Box Hat”, tocando teclado, às 20h10. O local estava somente com dois terços de sua capacidade ocupados, provavelmente por causa dos altos preços dos ingressos (o mais barato estava a R$ 500).

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    Havia também uma espécie de “Estado de sítio” para as câmeras e celulares. Antes do show, advertiram mais de uma vez: “Se fotografar, ele vai embora”. Dylan dançou, batucou nas caixas de som e mostrou-se muito disposto. Estava com a voz mais clara e a dicção mais cristalina que em 2008, seu último show no Brasil. Em “Ballad of a Thin Man”, sua voz é processada para criar eco. O público, por causa dos lugares vazios, foi para a frente e cantou a plenos pulmões músicas como “Like a Rolling Stone” e “Desolation Row”. As exigências do misantropo Dylan incluem uma iluminação de palco que parece à luz de velas, bruxuleante e instável.

    Entre esgares que parecem sorrisos e uma condução impecável de seu repertório, o mito reafirma uma forma artística espetacular. Os seus blues mais vigorosos soam frescos e renovados, como “Beyond Here Lies Nothin�” e “Tangled Up in Blue”. “Desolation Row” foi de cortar o coração, interminável oração de deserdados com acento gospel e violentos rasantes de guitarra. Durante “Summer Days”, ele foi até detrás de uma caixa acústica e tomou um gole de um treco que parecia limonada, meio verde.

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    Em “Forgetfull Heart”, acompanhado de violino, gaita e contrabaixo acústico tocado com um arco de cordas, Dylan criou o momento mais pungente do show. Em “The Levee�s Gonna Break”, ele foi ao teclado Korg com um jeito displicente, como se duvidasse de sua missão de estar eternamente na estrada.

    Em “Simple Twist of Faith”, a décima da noite, deu para ver uma gota de suor pingando do chapéu. Ao final, após “All Along the Watchtower”, o público ficou esperando um bis que não viria. Dylan não bisa, mas aterroriza. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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    Setlist:

    “Leopard-Skin Pill-Box Hat”

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    “It Ain’t me Baby”

    “Things Have Changed”

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    “Tangled Up in Blue”

    “The Levee’s Gonna Break”

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    “Trying To Get To Heaven”

    “Beyond Here Lies Nothin'”

    “Desolation Row”

    “Summer Days”

    “Simple Twist of Fate”

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    “Highway 61 Revisited”

    “Forgetful Heart”

    “Thunder on the Mountain”

    “Ballad of a Thin Man”

    “Like a Rolling Stone”

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    “All Along the Watchtower”

    Próximos Shows:

    Dia 17

    Brasília

    Ginásio Nilson Nelson

    Dia 19

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    Belo Horizonte

    Chevrolet Hall

    Dias 21 e 22

    São Paulo

    Credicard Hall

    Dia 24

    Porto Alegre

    Pepsi On Stage

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