Nesta quinta, objetos pessoais do estilista Clodovil Hernandes, morto há três anos, vão a leilão em São Paulo. Ao total, 158 peças que fizeram parte do luxo que Clô – como era chamado – ostentou em vida, poderão ser arrematadas. No catálogo, há desde uma gravata com detalhes em ouro branco e cravejada com 1095 diamantes, com lance mínimo de 10.860 reais, até tapetes, uma bandeja de junco, luminárias de ferro e um sofá. A maioria dos objetos vai ser negociada a lance livre.
A verba arrecadada com o leilão será revertida para pagar dívidas do espólio de Clodovil. De acordo com a advogada do apresentador, Maria Hebe Pereira de Queiroz, os débitos são em torno de 350.000 reais. Entre as dívidas, estão encargos trabalhistas e uma indenização de 240.000 reais à senadora Marta Suplicy, que venceu, em 2004, um processo de difamação contra Clodovil.
Recentemente, a advogada cobrou da RedeTV! uma dívida de 3 milhões de reais referentes à multa rescisória de contrato entre a emissora e Clodovil, que foi demitido em 2005. A RedeTV!, porém, alegou grave crise financeira e, por isso, não pode arcar com a dívida. Oficialmente, porém, a emissora faz questão de frisar sua saúde financeira e miniminizar os efeitos da saída do Pânico na TV nos contratos publicitários.