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Alcoolismo de Galliano preocupava Dior antes da demissão

Ex-estilista deve ser julgado por crime antissemita contra um casal judeu

Por Da Redação
13 Maio 2011, 12h08
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  • A casa de alta costura Christian Dior já havia demonstrado preocupação com os “graves incidentes ligados ao alcoolismo” do estilista John Galliano antes do episódio antissemita e racista de que foi acusado em um bar de Paris, motivo pelo qual foi demitido, revela nesta sexta-feira o francês Le Parisien.

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    Conforme mensagem interna da casa de moda com data de 28 de dezembro, já havia sido feito um alerta sobre os problemas do estilista e sua suposta falta de profissionalismo. A data é anterior a 24 de fevereiro, dia em que foi detido pela polícia embriagado em um bar acusado de proferir ofensas antissemitas. Na nota, da qual Le Parisien publica extratos sem citar remetente ou destinatário, alguém diz que a Christian Dior estava “há anos, regularmente informada dos graves incidentes ligados ao alcoolismo de Galliano”.

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    No mesmo documento, comentários indicavam que o estilista não respeitava suas obrigações profissionais e cita como exemplo ausências dele em várias reuniões com o maior acionista da empresa, Bernard Arnault, além de faltas sem justificativa aos ensaios do desfile que a marca tinha programado para 24 de fevereiro. “A situação já não é tolerável porque suas ausências imprevistas e injustificadas prejudicam o funcionamento das empresas Dior e Galliano. Em consequência, a continuidade de Galliano não poderá ser tolerada com esse tipo de incertezas sobre sua aptidão para completar sua missão”, acrescenta o texto.

    Outra nota, assinada por “um alto responsável do grupo” e com data de 16 de dezembro, define a conduta do costureiro como “insuportável e inaceitável” para as equipes que trabalham com ele. “O que está em jogo em nível financeiro e humano é importante demais”, agregava a carta que circulou na cúpula da Christian Dior.

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    Acusação – As informações apareceram um dis depois de vir a público que Galliano seria julgado por injúrias racistas em 22 de junho, delito para o qual a pena máxima prevê até seis meses de prisão e multa de até 33.330 dólares (cerca de 53.000 reais). Após a denúncia, o tabloide britânico The Sun postou na internet um vídeo amador no qual era possível ver o costureiro, aparentemente bêbado, elogiando Hitler.

    Imediatamente depois, Dior afastou o costureiro do trabalho, tomou distância de seu comportamento e dias mais tarde o demitiu. Em 2 de março, a Promotoria de Paris o acusou de “injúrias públicas contra pessoas por sua origem, por pertencer ou não a uma religião, raça ou etnia, proferidas contra três vítimas identificadas”. Um mês depois, John Galliano também foi demitido da companhia que leva seu próprio nome, por decisão do conselho de administração da empresa.

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    (Com agência EFE)

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