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A bela – e conturbada – história de amor do príncipe Harry e Meghan Markle

Casal se casa no próximo sábado, menos de dois anos após se conhecerem e depois de passarem por todo tipo de escrutínio dos tabloides

Por Redação
Atualizado em 17 Maio 2018, 18h03 - Publicado em 15 Maio 2018, 18h59
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  • O príncipe Harry da Inglaterra e Meghan Markle viveram um amor à primeira vista e sentiram rapidamente que seu primeiro breve encontro, marcado às cegas, podia se tornar algo muito mais sério. Depois de serem apresentados por uma amiga em comum aproveitando que a atriz americana estava de passagem por Londres no início de julho de 2016, a velocidade da relação surpreendeu os dois.

    “O fato de eu me apaixonar por Meghan tão incrivelmente rápido foi uma confirmação de que todas as estrelas estavam alinhadas. Tudo era perfeito”, explicou Harry. Menos de dois anos depois de se conhecerem, se casarão no castelo de Windsor em 19 de maio, selando uma relação que cresceu fora do foco da imprensa, mas que dominou o noticiário – ainda mais na última semana, com revelações sobre a família da atriz – desde que se tornou conhecida.

    Quando o casal se viu pela primeira vez, os dois se surpreenderam. Ela tinha 34 anos e um divórcio no “currículo”; ele, 31, um passado agitado e uma carreira militar de uma década recém-concluída.

    Harry nunca havia ouvido falar de Meghan nem visto Suits, a série de televisão sobre advogados da qual a atriz era protagonista. “Fiquei gratamente surpreso quando entrei e a vi”, lembrou, e disse para si: “Tenho que estar realmente à altura!”.

    Meghan Markle sabia pouco sobre Harry e só havia perguntado a sua amiga em comum se era “agradável”. “Para os dois foi algo realmente prazeroso”, disse. “Tudo o que sei dele, soube por ele”.

    O grande salto de Botsuana

    Unidos por sua paixão pelas boas causas, imediatamente marcaram um novo encontro, para o dia seguinte. Algumas semanas mais tarde, Harry a convenceu a acampar cinco dias em Botsuana, o que o príncipe descreveu como o “grande salto” da relação. “Estávamos realmente sozinhos, o que foi crucial para me assegurar de que tínhamos a oportunidade de nos conhecermos”, declarou o príncipe.

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    Meghan continuava gravando Suits em Toronto, mas o casal nunca esteve mais de duas semanas separado desde então. Apesar disso, o romance se manteve escondido da imprensa durante os primeiros seis meses. Harry disse que tinham conversas francas sobre o futuro e que sentiu um “enorme alívio” por ter encontrado alguém confortável com a pressão.

    O escritor especialista na Casa Real britânica Andrew Morton, que acaba de publicar uma biografia de Meghan Markle, disse à AFP que “ele suplicou mais que Meghan. Ele tinha mais a ganhar e Meghan tinha mais a perder”, descrevendo uma incomum inversão de papéis para o príncipe.

    ‘Não é um jogo: são suas vidas’

    O príncipe confirmou publicamente o romance em novembro de 2016 com uma declaração incomumente dura, criticando a imprensa pelo “abuso e assédio” com tons racistas ao qual estavam submetendo Meghan.

    “Isso não é um jogo: são suas vidas”, denunciou o secretário de imprensa do príncipe, Jason Knauf. A declaração, que ia muito além do que Harry já havia feito por uma namorada, confirmou que levava a relação muito a sério.

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    Harry a pediu em casamento em novembro de 2017. O casal passava uma noite tranquila em Nottingham Cottage, a casa de dois quartos que agora compartilham nas imediações do palácio de Kensington, no centro de Londres, e estavam cozinhando. “Foi uma surpresa incrível. Foi tão doce e natural, e muito romântico. Ele se ajoelhou”, disse a atriz. Meghan disse “sim” antes mesmo de Harry terminar de falar e dar o anel.

    O pai e os paparazzi

    Nos últimos meses, após o anúncio do noivado, Meghan passou a ser alvo de escrutínio ainda maior da imprensa. Tal interesse acabou culminando em uma crise que se instalou nesta semana no Palácio de Kensington: a meia-irmã da atriz, Samantha Grant, revelou que pagou uma empresa de paparazzi para encenar fotos do pai que circularam pela imprensa mundial nos últimos dias. Nas imagens, Thomas Markle aparecia vendo imagens de Meghan com o príncipe Harry e tirando as medidas para a fabricação da roupa que usaria para conduzir a filha ao altar.

    Suspeita-se que o lucro com a venda das fotos tenha sido repartido entre o fotógrafo e os parentes de Meghan. Só o pai, segundo tabloides britânicos, teria embolsado 100.000 libras (algo próximo a 500.000 reais) pelas imagens.

    Com o escândalo, Thomas Markle chegou a dizer ao site americano TMZ que havia desistido de participar da cerimônia e o Palácio de Kensington pediu privacidade. “Essa é uma situação extremamente pessoal para a senhora Markle nos dias que antecedem o casamento real. Ela e o príncipe Harry pedem novamente por compreensão e respeito ao senhor Markle nesse momento difícil”, dizia a nota.

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    Nesta terça-feira, porém, Thomas parece ter mudado de ideia e resolvido, afinal, ir à festa, afirmando novamente ao TMZ que não gostaria de perder um “momento histórico” como esse. O problema, porém, é que o pai da atriz diz estar no hospital para uma bateria de exames após ter sentido fortes dores no peito – segundo a imprensa americana, ele sofreu um ataque cardíaco na semana passada. Não sabe, portanto, se será liberado a tempo pelos médicos para viajar à Inglaterra.

    (Com AFP)

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