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A divertida linha de cervejas artesanais em homenagem às avós do mundo

Cervejaria Avós, de São Paulo, lança oito rótulos com ingredientes que celebram a cultura de países como Inglaterra, França, Argentina e Alemanha

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 out 2022, 17h20

A cervejaria paulista Avós se estabeleceu no cenário artesanal ao focar na família das lagers, cervejas cuja fermentação acontece em temperaturas mais baixas. A pilsen, tão popular entre os brasileiros, é uma delas. E também por criar uma narrativa de afeto ao criar cada rótulo inspirado em avós, como a linha Avós do Brasil, com nomes como Terezinha, Maria e Antônia. Agora, a empresa lança a série Avós do Mundo, que celebra a cultura de diferentes países.

Serão oito rótulos com lançamentos semanais. Os dois primeiros já estão disponíveis tanto em pontos de venda quanto na Casa Avós, na Lapa, em São Paulo. A Abuela é uma India Pale Lager com adição de erva mate que homenageia o Uruguai. A Nana busca inspiração nas ales (a outra grande família de cervejas, da qual fazem parte as IPAs e as stouts) inglesas e leva chá preto. A próxima é a Nonna, que é feita com a uva Itália, o que garante espuma e contribui para a homenagem às avós italianas.

A linha contará ainda com a Yaya, uma bock feita com jerez espanhol; a Mamie, uma brut india pale lager feita com os lúpulos franceses Barbe Rouge, Aramis e Elixi; a Abu, produzida com lúpulos argentinos Cascade, Victoria e Patagônia Red; a Omi, inspirada no estilo alemão Leipzig Gose, com toque salgado e aroma condimentado; e, por fim, a , uma baltic porter (cerveja escura feita com maltes torrados) com adição de mandioca, açaí e cupuaçu.

A ideia da linha surgiu a partir de uma viagem feita pelo publicitário e cervejeiro Junior Bottura, fundador da Avós. “Sempre que vamos pra fora voltamos tentando replicar o que bebemos lá fora e curtimos”, diz Bottura. Ele conta que como fã dos estilos mais leves ingleses ficou pensando em como adaptar a receita de uma ESB, as Extra Special Bitters, cervejas leves, de sabor maltado e pertencentes à família das ales, para o mundo das lagers. “Não é só uma adaptação de estilo, mas também de ingredientes que remetam à cultura daquele país”, conta. E, assim, foi buscando outras referências e a linha Avós do Mundo ganhou corpo. Para chegar às oito receitas finais, foram mais de 30 testes, com a participação dos sommeliers e cervejeiros da empresa. Até os títulos envolveram muita pesquisa. “Ligamos para amigos de fora perguntando como eles chamavam suas avós”, afirma.

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Os rótulos também mostram a capacidade de inovação da cervejaria. Desde o início, a decisão de só trabalhar com lagers foi determinante para atrair a atenção de um mercado saturado de opções de IPAs. “Não tenho vergonha nenhuma de dizer que a Avós existe até hoje por conta dessa decisão”, diz Bottura. O cervejeiro conta que visitou a tradicional Jack’s Abby, cervejaria de Boston que se tornou referência no mercado americano por também só trabalhar com lagers, e voltou com o conhecimento que viu lá.

As lagers são cervejas mais leves, que podem funcionar como porta de entrada para o mundo das cervejas artesanais. “Cada receita que a gente faz pensamos se a pessoa vai querer tomar mais de dois goles”, brinca Bottura. E, assim, a Avós tem chegado a novos públicos. A cervejaria desenvolveu uma linha de rótulos, com cerveja pasteurizada, específica para a venda em grandes redes de supermercados. Para o público da cidade de São Paulo, também oferece o delivery de cervejas frescas. “Temos o cuidado de mostrar para as pessoas como pode ser fascinante o mundo das cervejas artesanais”, afirma.

Além da série Avós do Brasil, Bottura conta que tem outros projetos sendo trabalhados. A coquetelaria é um deles. A Avós já faz um tradicional Negroni engarrafado a partir da receita da baltic porter, e as unidades, limitadas, esgotam em pouquíssimo tempo. Neste ano, fizeram receitas em parceria com o bartender Alê D’Agostino. “Temos vontade de retomar esse assunto, que sempre aparece nas reuniões do conselho”, conta Bottura. Além disso, ele diz que tem feito alguns testes com refrigerantes naturais, plugando receitas em alguns eventos, e o resultado tem sido muito positivo. “Quero escalar isso”.

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