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Mãe de menino com anomalia de pele dá lição de inclusão e emociona a internet

O desabafo de uma mãe no Facebook recebeu 70 mil curtidas. Há cerca de um mês, a israelense Ruthi Gaon falou sobre o preconceito sofrido pelo filho, Erezi, de oito anos, portador de uma anomalia não contagiosa conhecida como nevo congênito. A condição faz com que a criança tenha o corpo todo manchado por pintas. Na publicação, […]

Por Luiza Donatelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 19h19 - Publicado em 21 nov 2016, 17h04

O desabafo de uma mãe no Facebook recebeu 70 mil curtidas. Há cerca de um mês, a israelense Ruthi Gaon falou sobre o preconceito sofrido pelo filho, Erezi, de oito anos, portador de uma anomalia não contagiosa conhecida como nevo congênito. A condição faz com que a criança tenha o corpo todo manchado por pintas.

https://www.facebook.com/plugins/post.php?href=https%3A%2F%2Fwww.facebook.com%2Fruthi.gaon%2Fposts%2F1305562689476259&width=500

Na publicação, a mãe do menino diz que é frequente as pessoas encararem o seu filho com curiosidade. Porém, ele também sofre com bullying. No post viral, Ruthi conta o caso de uma mãe que, ao invés de repreender sua filha por zombar de Erezi, riu dele junto com a menina.

A israelense relatou que sentiu vontade de bater na mulher, mas que Erezi a fez mudar de ideia: “Eu juro que, naquele momento, achei que iria esmagar o rosto dela (e muito mais). Mas você apenas sorriu, segurou a minha mão e continuamos andando”. Para finalizar a postagem, Ruthi concluiu: “Se essa mãe vir este post, saiba que escolhi te perdoar porque o meu tesouro me ensina todos os dias como ser uma pessoa melhor”.

O texto estava acompanhado de uma foto de Ruthi com o rosto pintado de tinta em apoio ao filho. A este blog, a psicóloga infantil Daniella Faria comentou a atitude: “Ela mostrou para o menino que ele não está sozinho e que ser diferente não é um problema. O significado que a família dá para essas condições é muito importante para passar confiança à criança”.

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A profissional também explica que o julgamento infantil nem sempre pode ser caracterizado como bullying. Segundo ela, crianças de até 7 anos normalmente se expressam quando identificam uma característica que lhes chama a atenção. Contudo, podem estar apenas constatando, e não sendo ofensivas propositalmente. O juízo de valores é aprendido com os adultos, que fazem as divisões do que é melhor e pior.

“Quando uma criança diz, por exemplo, que alguém é gordo ou que tem o cabelo comprido, o correto seria os responsáveis interferirem. Afirmando, por exemplo, que cada um tem um jeito e que se deve respeitar todos como são. Isso ensina os filhos a não criarem divisões entre as pessoas”, concluiu a psicóloga.

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