(Disponível na Amazon Prime Video) No início da nova temporada de O Homem do Castelo Alto, militares do Japão explodem uma bomba atômica em pleno Oeste americano, nos anos 60. Inspirada no livro de 1962 de Philip K. Dick, a série parte de uma sinistra especulação histórica: como seria o mundo se os vencedores da II Guerra tivessem sido o nazismo e seus aliados do Eixo? Nessa visão distópica, os Estados Unidos seriam dominados pela Alemanha, no lado leste, e pelo Japão imperial, a oeste, com uma zona neutra dividindo os dois lados, imersos em sua própria Guerra Fria. Caberia à rebelde Juliana Crain (Alexa Davalos) e ao herdeiro de um figurão nazista, Joe Blake (Luke Kleintank), a tarefa de minar o autoritarismo ao propagar filmes que revelariam o desenlace real da guerra. Ao embaralhar ficção e realidade, a série serve de comentário sobre os riscos — para o mundo e até para o Brasil de hoje — da tão em voga “história alternativa”.