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Yasmin Brunet: de ‘rica mimada’ a símbolo feminista da semana

Sem nem imaginar, modelo foi inserida numa discussão sobre liberdade do corpo feminino

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2024, 16h22 - Publicado em 15 jan 2024, 07h01

No final de semana viralizou na internet um vídeo em que o cantor Rodriguinho, 45 anos, faz um comentário machista sobre o corpo de Yasmin Brunet, 35: “Ela já foi melhor, ela está mais velha hoje, mas é bonita ainda (…) Assim, você percebe que ela está mais velha. Ela largou a mão aqui. Hoje ela comeu dois pacotes de bolacha com requeijão”. Foi o suficiente para que se abrisse uma discussão acalorada nas redes sociais a respeito do julgamento sobre o corpo feminino. Além do etarismo (preconceito contra uma determinada faixa etária), Rodriguinho escancarou em um reality show da TV Globo, seu machismo, ao fazer um julgamento sobre o corpo da colega participante.

Sobrou até para a mãe de Yasmin, a ex-modelo e rainha de bateria Luiza Brunet, hoje ativista pelo combate ao feminicídio.  Ao questionar a fala do cantor, Luiza provocou: “Como será que é a mulher dele?”. Bruna Amaral, casada com Rodriguinho, não perdeu tempo e lhe respondeu: “Muito prazer, Luiza Brunet. Eu sou a mulher do Rodriguinho. É sério mesmo que para atingir o meu marido você precisa me ofender? Que feio uma mulher diminuindo a outra. Uma pena vindo de uma mulher que se diz ativista e palestrante! Rodrigo não é perfeito e nenhum ser humano é, todos nós erramos. E conhecendo ele como conheço, quando ele sair vai aprender com tudo o que errou. Não ataque uma pessoa pelo erro de outra. Melhore”.

Há uma semana, Yasmin estava na berlinda, quase saindo do programa, quando muitos a chamaram de “mimada” e “rica”, sem precisar permanecer na briga pelo prêmio milionário. Agora, essa discussão sobre seu corpo a alçou ao patamar de “símbolo feminista da semana” – já que a luta da liberdade sobre o próprio corpo gera exemplos a todo instante nas mídias. Como modelo, mas antes de tudo como mulher, Yasmin sabe o quanto outras tantas de diferentes gerações precisam lidar com o estigma de uma sociedade machista e etarista, que preza por um rígido padrão de beleza e manutenção de uma eterna juventude. E olha que Yasmin é branca e rica. Imagina se não fosse, o que mais teria que aguentar…

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