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Viúvo de Zé Celso em briga com Grupo Silvio Santos: ‘Medo a gente não tem’

Marcelo Drummond fala com a coluna sobre emparedamento no Teatro Oficina, em São Paulo

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 mar 2024, 11h13 - Publicado em 5 mar 2024, 11h00

O dramaturgo José Celso Martinez Corrêa, morto em julho do ano passado, disputou por décadas na Justiça o tereno ao lado do Teatro Oficina, em São Paulo, o qual foi criador e diretor. O terreno pertence ao Grupo Silvio Santos desde a década de 1980. O apresentador pretendia construir três prédios de até 100 metros de altura na região. Em dezembro, o Ministério Público e a Prefeitura de São Paulo tinham anunciado um acordo para transformar o espaço no Parque Bixiga, último desejo de Zé Celso.

“Talvez eles achem que está mais desprotegido depois da morte do Zé, mas o Silvio Santos vai morrer daqui a pouco. É uma companhia de teatro, o Zé morreu, é muito triste isso, mas a luta continua, vão ter que encarar a gente também. A memória dele exige aquele parque. Ele fez muito por São Paulo. Eu acho que é uma questão corporativa, mas ele [Silvio Santos] é o cabeça, foi a vontade dele que fez virar uma questão corporativa. Ele já falava: ‘se quiser o terreno, compra'”, comenta à coluna o diretor Marcelo Drummond, viúvo de Zé Celso.

O dramaturgo argumentava que a construção dos prédios prejudicaria as atividades culturais do teatro, inscrito no Livro do Tombo Histórico e no Livro do Tombo das Belas Artes, pelo Iphan desde 24 de junho de 2010. Em fevereiro deste ano, o Grupo Silvio Santos emparedou os Arcos do Beco, no fundo do Teatro Oficina, e retirou a escada azul que liga a arena ao terreno alvo da disputa judicial. “Fechou o arco e isso vai para a Justiça, a gente não vai derrubar, vai esperar que o juiz mande derrubar. Medo a gente não tem, o teatro está funcionando, vai continuar funcionando, eles não podem fechar o teatro. Medo a gente não tem, a gente quer o parque. O que eles podem fazer, eles já devem estar fazendo, que é cercear patrocínio, essas coisas. O Iphan falou: ‘pode tirar a escada, mas não pode fechar os arcos’. E eles fecharam os arcos. Eles não podem construir um prédio, porque faria sombra, segundo o Iphan, em cinco bens tombados. E a obra também é difícil de fazer, porque teria que mudar o curso do rio”, argumenta Marcelo.

Atualmente, o diretor segue com apresentações no teatro – ele dirige O Bailado do Deus Morto, que fica em cartaz até 31 de março, e cuida da reforma do apartamento onde morava com Zé, que foi atingido pelo incêndio. “Eu não sei se vou ficar nele ou não. Estou hospedado no apartamento de uma amiga, enquanto está em obra. Muitos me disseram que eu não posso ficar lá, mas eu tive memórias ótimas, não foi só o incêndio. E memória vai ficar em todo lugar, aonde eu for, levo comigo”.

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