Sócios de clube de elite pleiteiam desconto de mensalidade por rede social
O Sociedade Harmonia de Tênis foi fundado em 1930 em São Paulo
Tal qual o Brasil inteiro, com pessoas e empresas renegociando contratos e gastos diante da crise do coronavírus, integrantes de um dos clubes mais sofisticados e restritos do país estão preocupados. Sócios do Sociedade Harmonia de Tênis, fundado em 1930 em São Paulo, estão entrando em contato com a diretoria da entidade via redes sociais e telefonemas para pedir desconto das mensalidades, na casa de 1.000 reais por pessoa.
Há quem sugira pagar metade ou até mesmo a suspensão por um ou dois meses. Por Facebook, o ouvidor Roberto Vietri respondeu: “Peço um pouco de paciência e serenidade neste momento bastante complexo, incerto ainda quanto à extensão e consequência. Cada um dos sócios receberá com calma uma devolutiva (sobre os questionamentos)“, escreveu. Alguns sócios escreveram não considerar justo pagar o valor integral por não estarem frequentando as dependências. Outro foi além: “É do conhecimento de todos que o clube tem caixa, ou seja, fôlego”.
Procurado por VEJA, o estabelecimento disse não se manifestar sobre assuntos internos. A coluna apurou que o Harmonia não dará descontos, uma vez que sua folha de pagamento — com ou sem gente frequentando suas dependências — segue a mesma neste primeiro momento. O clube consta apenas com 4.000 sócios que detestam aparecer. Não há vagas disponíveis para a venda de novos títulos, cuja taxa de transferência está na casa dos 120.000 reais.