Um documentário que irá ao ar no Reino Unido, na próxima segunda-feira, 11, mostra os bastidores da rainha consorte Camilla como defensora de sobreviventes de violência doméstica. No filme, ela aparece com algumas vítimas e conversa com assistentes sociais. “Uma das coisas mais difíceis de entender sobre abuso doméstico não são os hematomas e os olhos roxos, que, infelizmente, você vê por meio da violência. Isso é algo que surge muito lentamente e, com muita frequência, acaba com mulheres sendo mortas”, disse Camilla, que foi acompanhada durante um ano por uma emissora britânica.
Entre as mulheres que participam da produção está Diana Parkes, cuja filha foi morta pelo ex-marido em 2010. “Eu acho que ela é tão forte, pois poucas pessoas seriam capazes de sobreviver à morte da filha. Eu admiro mais do que pode dizer”. O documentário também acompanha Camilla na celebração do Dia Internacional da Mulher, no Palácio de Buckinghan, com uma recepção para um grupo de sobreviventes, incluindo a primeira Miss Inglaterra negra, Rehema Muthamia. “Ela está nos reconhecendo. Mostrando que isso importa para ela e reconhecendo aqueles de nós que passaram por isso e por essa jornada”, contou a Muthamia à People.
Camilla é conhecida pelo apoio às mulheres que sofrem violência. Em uma viagem à Austrália e Samoa, ao lado do Rei Charles III, 75, a rainha participou de discussões sobre o tema e inaugurou uma instituição dedicada a conscientizar sobre a prevenção do abuso contra mulheres e crianças.