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Prêmio Nobel e ator da Globo: Os nomes que se reúnem na 20ª Flip

Edição acontece até domingo, 27, em Paraty, costa verde fluminense

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 nov 2022, 09h36 - Publicado em 24 nov 2022, 07h01

Nesta semana, ao retomar as ruas de Paraty como vem fazendo há vinte anos, a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP) traz para o centro de seus debates a pluralidade de visões e sensibilidades que estão em jogo na contemporaneidade, com uma programação diversa e vibrante.

Maria Firmina dos Reis é a grande homenageada desta edição. Segundo a organização, trata-se de visibilizar quem trabalha pela palavra e por um ambiente cultural e educacional mais acolhedor, seja nas margens ou nos centros econômicos do país. O desejo de que a pluralidade de discursos possa ser ouvida em Paraty e levada para longe por cada pessoa que participar da festa se faz presente também pela programação escolhida.

A abertura aconteceu na quarta-feira, 23, com a mesa Pátrios lares, dedicada à autora homenageada, que enfrentou anos de invisibilidade e esquecimento, mas produziu relatos para a história da literatura brasileira. Entre os nomes mais aguardados, a francesa Annie Ernaux, vencedora do Prêmio Nobel de 2022, e o ator Lázaro Ramos.

Confira a programação oficial:

Quinta-feira, dia 24

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10h – Mesa 2:  Minha Liberdade – Esta mesa propõe uma discussão sobre uma autora sem rosto, cujos escritos permanecem ainda pouco pesquisados. Trata-se do encontro de intelectuais que pesquisam a literatura brasileira e o período em que Maria Firmina dos Reis atuou. Em diálogo, eles podem nos ajudar a entender de que forma a produção da autora contribui para o pensamento sobre o Brasil, sobretudo a partir da Independência. Lilia Schwarcz (SP)/ Eduardo de Assis Duarte (MG).

12h – Mesa 3: A literatura em que habito – A mesa põe em cena escritas profundamente ligadas ao deslocamento, entreculturas, línguas e formas artísticas. Diversos trânsitos migratórios fazem de suas obras um entre-lugar em que se experimentam sentimentos de pertencimento e desarraigo, em que o sentido precisa ser constantemente retraduzido. Bessora (França, Gabão, Suíça)/ Carol Bensimon (RS)/ Prisca Agustoni (MG).

19h – Mesa 4: O corpo de imagens – Este encontro instiga reflexões sobre as conexões entre performance, poesia, fotografia, literatura e artes visuais, com a participação de artistas que compõem obras em suportes, linguagens e formatos variados. Lenora de Barros (SP)/ Ricardo Aleixo (MG)/ Patricia Lino (Portugal).

20h45 – Mesa 5: A festa das irmãs perigosas – Reúnem-se nesta mesa escritoras que inspiram novas formas de contar, seja por meio da desorganização dos gêneros literários canônicos, seja pela discussão profunda de gênero, seja – ainda – pela criação de novas linguagens na literatura, no cinema e no teatro. Camila Sosa Villada (Argentina)/ Luciany Aparecida (BA).

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Sexta-feira, 25

10h – Mesa 6: Ainda longos combates – Alusiva ao centenário da Semana de Arte Moderna, a mesa coloca frente a frente intelectuais que discutem as implicações de uma noção de brasilidade na literatura. Pensando no cânone brasileiro, eles colocam em pauta a contribuição de autores marginalizados para a criação de uma identidade que seria colocada em xeque pela Semana de 22. Allan da Rosa (SP)/ Eduardo Sterzi (RS).

12h – Mesa 7:  Risco e transformação – Um encontro entre diferentes gerações de escritoras que trabalham com linguagens artísticas, e, ao se cruzarem em seus trabalhos, trazem uma discussão sobre as pontes entre poesia e artes visuais, feminismos e outros ativismos. Cecilia Pavón (Argentina)/ Fabiane Langona (RS).

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15h – Mesa 8:  O que deixaram para adiante – Esta mesa põe em diálogo autores que se apropriam de elementos presentes em discursos e tradições variados para reinventar gêneros e ressignificar acontecimentos, colocando genealogias em choque e questionando o presente. Ladee Hubbard (EUA)/ Geovani Martins (RJ).

17h – Mesa 9: E se eu fosse – A mesa reúne autores que borram as fronteiras entre o eu ficcional e o eu autoral. Com trabalhos tão genuínos quanto controversos por sua ruptura com o decoro, eles levantam questões sobre a politização da arte e os limites entre literatura, vida, texto, autoria e voz narrativa. Amara Moira (SP)/ Ricardo Lísias (SP).

19h – Mesa 10: Do mal que tu me deste… – Uma entrevista intimista com o fenômeno literário que embaralha as fronteiras entre os gêneros com narrativas que explicitam as relações entre ciência, sociedade e literatura. Sua imaginação se alia a uma escrita que põe em suspensão as definições e os limites da arte para indagar a ética da existência humana. Benjamin Labatut.

20h45 – Mesa 11:  Livre e infinito – Mesa dedicada à artista Claudia Andujar, com a participação de duas gerações de fotógrafas brasileiras comprometidas com a Amazônia e os direitos humanos. Davi Kopenawa Yanomami (RR), remoto/ Nair Benedicto (SP)/ Nay Jinknss (PA).

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Sábado, 26 

10h – Mesa 12:  Cidades e floresta – O músico paratiense Luís Perequê, a educadora, filósofa e artesã Cris Takuá e o líder e cineasta indígena Carlos Papá, ambos do povo Guarani Mbya, trazem os saberes ancestrais e práticas locais para o centro do debate sobre a construção de sistemas abertos de cidade. Luís Perequê (RJ)/ Carlos Papá (SP)/ Cristine Takuá (SP).

12h – Mesa 13: Memória Flip 20 anos

Autores que participaram das primeiras edições da Flip discutem os rumos, produções e movimentos dos últimos vinte anos do cenário literário nacional e internacional. Pauline Melville (Guiana)/ Bernardo Carvalho (RJ).

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15h – Mesa 14: Diamante Rubro – As autoras reunidas aqui desviam-se da simplificação e se abrem a ambivalências. Elas ressignificam a ideia de narrar os acontecimentos, inspirando um exercício do ofício literário que está em constante combate com a realidade. Com linguagens construídas à luz de suas experiências, elas lançam reflexões sobre o papel da arte e a força da escrita. Annie Ernaux (França)/ Veronica Stigger (RS).

17h – Mesa 15: Desterrando o susto – A mesa propõe o encontro entre duas autoras que escrevem sobre solidão, ruptura e travessias. Com desejo e bravura, em viagens pelo mar e pela terra, elas incentivam a criação de novos espaços para criação e imaginação do público. Nastassja Martin (França)/ Tamara Klink (RJ).

19h – Mesa 16: Entrar no bosque de luz – No calor do giro decolonial e na revisão profunda de posições secularmente arraigadas sobre gênero e raça, esta mesa propõe o encontro de grandes talentos narrativos e perspectivas sócio-históricas diversas, de modo a pensar como a escrita constitui um espaço para revelar o protagonismo invisibilizado de populações oprimidas na tessitura do cotidiano. Luiz Mauricio Azevedo (RS)/ Saidiya Hartman (EUA)/ Rita Segato (Argentina).

21h – Mesa 17: Palavra livre – A mesa panlusófona responde à emergência de novas vozes, às margens dos espaços clássicos de consagração literária, a sua força lírica, a um só tempo poética e política. Ao mesmo tempo, em diálogo com outras linguagens, a mesa contempla a performance e a memória do corpo, que se reafirmam nas artes dramáticas e na própria escrita. Alice Neto de Sousa (Portugal)/ Lázaro Ramos (BA)/ Midria (SP).

Domingo, 27

10h – Mesa 18: O brando leque do gentil palmar – Esta mesa reúne escritoras que incorporam causas e clamores coletivos nas mais variadas manifestações, expandindo os limites do que é lido como periférico, de Cuba ao Sertão brasileiro. Cada uma à sua maneira, as escritoras desnaturalizam olhares sobre o feminino e o feminismo com suas poéticas. Teresa Cárdenas (Cuba)/ Cida Pedrosa (PE).

12h – Mesa 19: Encruzilhadas do Brasil – Um diálogo que discute quais ideias sobre o Brasil, real ou imaginado, mobilizam sua criação, assim como de que forma outras manifestações artísticas influenciam a sua produção, expandindo ou misturando gêneros literários. Cidinha da Silva (BH)/ Cristhiano Aguiar (PB).

15h – Mesa 20: Livros de cabeceira – Como já é tradição na Flip, autores convidados reúnem-se para ler trechos de suas obras preferidas. Cecilia Pavón (Argentina)/ Cidinha da Silva (BH)/ Ladee Hubbard (EUA)/ Nastassja Martin (França)/ Teresa Cárdenas (Cuba).

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