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Por que Paulo Vieira se tornou a grande estrela do humor na Globo

Amigo de Lula e Janja, o tocantinense de 29 anos circula em vários ambientes

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 ago 2022, 08h01

Aos 29 anos, Paulo Vieira se tornou o grande nome do humor na TV Globo na atualidade. Com a morte de Paulo Gustavo, a estabilidade do programa de Fábio Porchat e a fase maternal de Tatá Werneck, uma lacuna estava aberta para novas experimentações na emissora. Paulo é o chamado “pau para toda obra”. Nos corredores dos Estúdios Globo, brincam com a situação: “Não tem ninguém para colocar no seu novo quadro? Chama o Paulo!”. Ele caçoa disso: “Eu leio comentários dizendo ‘por que que chamam Paulo Vieira pra tudo?’ e trabalho duro pra essas mesmas pessoas me assistirem e saberem ‘ah, é por isso’”.

O tocantinense começou a estudar teatro aos cinco anos. Aos 12, apresentou a sua primeira peça profissional ainda em Palmas (TO). Engrenou na carreira em shows de stand-ups. Chamou a atenção ao aparecer no Prêmio Multishow de Humor em 2014, ganhou um quadro no Domingão do Faustão em 2015 e, neste ano, fez um quadro de humor dentro do Big Brother Brasil. Além de um outro, fixo, o Avisa lá que eu vou, no Fantástico, viajando por lugares inusitados do país – como fazia Mauricio kubrusly nos anos 1990. Com o perdão do trocadilho, Paulo está sempre em quadro.

Diante dos novos desafios impostos pela boa patrulha do politicamente correto, o humor se tornou um campo minado. Na contramão de humoristas que surgiram na internet e patinaram feio em piadas descabidas, sua capacidade de rir de si mesmo, cerne de toda boa piada, faz de Paulo certeza de gargalhadas. Neste domingo, 14, sua participação na Batalha do Lip Sync, novo quadro do Domingão com Huck o levou aos assuntos mais comentados do Twitter. Vestiu-se de Frozen e rodopiou pelo palco sem medo de ser feliz. Saiu vencedor – e ainda foi alvo de um grave erro da produção do programa, ao receber um cinturão de campeão que não cabia em seu corpo. Houve quem enxergasse gordofobia. Paulo preferiu militar em outro terreno: “Dediquei a vitória para Eloína dos Leopardos e todas as minhas amigas drags e travestis do centro de São Paulo. A gente não pode esquecer de onde vêm as coisas, Lipsync é arte delas!”.

Em maio foi convidado para o casamento de Lula (PT) e Janja. Relatou nas redes sociais que, com a namorada, dançou, já alcoolizado, junto a ex-presidente Dilma Rousseff. Para delírio geral, mostrou que é “gente como a gente” e carregou uma caixa de doces para casa, não sem antes socializar alguns brigadeiros pelo caminho. O comediante britânico Ricky Gervais tem uma frase emblemática: “Você precisa trazer para o mundo algo que não estava nele antes”. Paulo trouxe para a casa das pessoas o que já não se via há tempos: a normalidade de um riso fácil, sem medo de ser feliz. O Brasil precisa do humor de Paulo Vieira.

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