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Fotógrafo usa icônico prédio de SP como cenário de ensaios de nu masculino

Eberson Theodoro, 36 anos, conta sobre os bastidores de suas sessões fotográficas no edifico projetado por Oscar Niemeyer

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2022, 16h55 - Publicado em 4 jun 2022, 12h00

No vai e vem dos corredores de curva do icônico Edifício Copan, em São Paulo, repleto de comércios na parte inferior e domicílios distribuídos em seus 35 andares, muitos não imaginam que ali também se realiza ensaios artísticos de nu masculino. É o local preferido de Eberson Theodoro, 36 anos, para suas sessões fotográficas tendo como cenário o projeto original de Oscar Niemeyer – inaugurado em 1966. “Não pretendo levantar bandeira contra qualquer tipo de corpo. Leio comentários criticando a beleza padronizada, mas há enorme espaço para admirar este tipo de beleza. No entanto, acho um erro negligenciar a beleza do homem gordo, do urso, do cadeirante, do magro. Todas as belezas são possíveis”, diz o artista em conversa com VEJA. Confira:

Por que fazer ensaios de nu masculino no Copan?

Sou apaixonado pelas curvas do Niemeyer. Além do mais, os apartamentos do Copan têm janelão, que ocupa todo o pé direito do imóvel, com vista estonteante pra São Paulo. Há muita riqueza imagética em unir o material humano em oposição ao concreto. De um lado, a imagem da vulnerabilidade de alguém sem roupa; de outro, a opressão da selva de pedra (as fotos ficam disponíveis no site Foto de Homem).

Já teve problema com algum olhar indiscreto de vizinhos?

Busco andares mais altos pra poder ter privacidade. Meu problema maior é quando faço externa e de repente aparece alguém de forma desavisada. Por isso me sinto mais seguro em locar um espaço, como faço no Copan.

Por que a nudez de corpos masculinos ainda incomoda a sociedade?

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A nudez feminina sempre foi mais consentida. Até uma década atrás a Playboy estava nas bancas, com tiragem gigantesca e amplo espaço na mídia. Agora, quando se fala em nudez masculina, é vinculada à homossexualidade. Não é só a questão da nudez em si, o combo de

Os homens se preocupam com o corpo da mesma maneira que as mulheres, quando estão diante das lentes? 

Há uma série de inseguranças que cada um de nós carrega sobre nossos corpos. Uns centímetros a mais na cintura, uns centímetros a menos no pênis… O falocentrismo ainda impera, somos uma sociedade que cultua o pênis. E não precisa ser gay para isso.

Como deixa as pessoas à vontade nos ensaios?

Dedico parte do tempo pra conversar, só peço pra tirar a roupa depois de vários cliques. Gosto das coisas fluírem de forma espontânea. E não costumo fotografar sem roupa, é importante que as coisas não se misturem. A história que mais me marcou foi de um rapaz que havia sofrido uma queda dias antes do ensaio e o silicone que ele tinha na bunda se moveu. Uma das nádegas ficou quadrada e eu precisei arrumar no Photoshop.

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Já se envolveu com algum modelo?

Vejo isso com naturalidade, quando rola desejo recíproco. O objetivo num ensaio é ter as fotos. Portanto, qualquer coisa que acontecer depois do ensaio, se ocorrer, tem de ser consentido e não se sobressair às fotos.

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Modelo possa para as lentes de Eberson Theodoro no Copan (./Divulgação)

 

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