Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Gente Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Valmir Moratelli
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

Evelyn Castro explica por que expõe exercícios nas redes: ‘Sobrevivência’

Atriz apresenta tributo a Tina Turner em teatro do Rio de Janeiro

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 jul 2023, 17h00

No elenco de Encantados, do Globoplay, com a personagem Maria Augusta, Evelyn Castro, 42, segue também no Porta dos Fundos. Agora, no musical Tributo a Tina Turner, faz uma viagem pela obra da rainha do rock, que morreu em maio, aos 83 anos. Multifacetada, a atriz já participou de produções como Tim Maia – O Musical e Cássia Eller – O Musical. Evelyn conversou com a coluna sobre as inspirações para o trabalho e representatividade nas telas.

Sobre o Tributo a Tina Turner, como foi a preparação? Não tem dramaturgia, é um show. A preparação é de muito exercício, concentração, ouvir bastante as músicas. Não tive tanto tempo para ensaiar, porque tenho gravado Encantados ao mesmo tempo. Já escutava Tina desde sempre, com meus pais, através da música preta. Venho de uma família negra, minha mãe sempre a teve como inspiração.

Como recebeu a notícia da morte dela? Foi horrível, me senti órfã, porque o mais legal de estar preparando a peça era saber que ela estava viva. Eu estava fazendo espetáculo de uma ídola que estava ali, presente. Recebi como um porradão, essa é a palavra.

Em Encantados, o que destaca de especial da relação com a personagem? Sou do subúrbio, tijucana, de Vila Isabel, moro na divisa entre Tijuca e Vila Isabel, perto do Salgueiro e da Quadra de Vila Isabel, cresci vendo toda essa movimentação. Meu avô morou em Piedade, perto de Del Castilho, e fez sapatos para as escolas de samba da Intendente de Magalhães. Venho desse calor, chamo de calor porque é diferente. Minha família se ama demais, por isso dá tanto problema, briga, ciúme, é tudo intenso é tudo muito. Venho desse subúrbio, dessa falação, de ouvir muita música.

Continua após a publicidade

Você faz relação do subúrbio carioca e Tina Turner? A Tina também veio do subúrbio. Ela vem de Tennessee. Há essa relação da coisa da igreja. Eu tinha a igreja do meu bairro também, frequentei a Igreja Católica, minha família era do Candomblé, era essa mistura louca dentro da minha casa.

Você começou em 2017 no Porta dos Fundos, quando eles ainda tinham um humor machista. Como mulher já se constrangeu com alguma cena? Não concordo muito com essa fala, não. Acho que é em partes, claro que vamos ter machismo e vamos ter outras questões, como tem na sociedade. Mas a gente está em processo de aprendizado, como em qualquer outro lugar, e a partir do momento que a gente está disposto, já é um lado positivo. Estamos sempre abertos a discussões, as esquetes sempre são pensadas e repensadas milhões de vezes. Nós temos vozes ali dentro, podemos falar ‘não, não quero fazer isso’ ou ‘quero fazer isso’. Nada é imposto, pelo contrário, tudo é discutido. O humor serve para questionar e aprender.

Já deixou de gravar alguma cena? Sim, algumas. Já aconteceu da gente achar que algo estava machista, claro. São homens escrevendo e eles não sabem, está tão enraizada a coisa. Ou até mulheres escrevendo, que não sabem, e aí cai a ficha: ‘meu Deus. Olha isso aqui’. Tem tanta coisa que a gente tem descoberto na sociedade, né? A gente lê e às vezes é uma palavrinha que muda o significado de uma coisa.

Continua após a publicidade

Nas redes sociais, você aderiu a postagens sobre exercícios físicos. É questão de estética ou de saúde? Para ser o mais sincera possível, é questão de sobrevivência. Tenho um filho e, depois da pandemia, falo que quero ver esse cara adulto e quero viver minha arte até o final, até onde puder. E Tina, nesse período que passei estudando a vida dela, vi essa mulher com 60 anos, que eu não sabia, me caiu a ficha de que ela tinha 60 anos, quando fui assistir ao show dela e vi uma mulher correndo de ponta a ponta um palco gigantesco… Falei: ‘Eu quero isso’. Há muito tempo que já não é mais uma questão de estética. E aliás, gosto muito de falar sobre isso, porque essa coisa de padrão, esse negócio tem que acabar, isso mata pessoas. E a vida não é assim, cada um tem um biotipo e acabou, me aceitem do jeito que sou.

Em que os treinos te auxiliam? Meu treino é o meu calmante, é a minha tarja preta. Preciso fazer aquilo para me acalmar, me ajuda na ansiedade. Tem gente que não gosta, então procure alguma outra atividade física, é essencial fazer atividade física na vida.

Serviço: Tributo a Tina Turner / Teatro dos Quatro (shopping da Gávea), no Rio de Janeiro / Sábados, às 22h.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.