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Declaração de CEO da marca Reserva faz Fluminense romper contrato

Empresário acusou o clube de práticas racistas no passado

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 abr 2023, 17h00

Rony Meisler, fundador e CEO da Reserva, acabou gerando prejuízos para a empresa depois de uma polêmica nas redes sociais. O empresário acusou o Fluminense de práticas racistas no passado, ao se posicionar sobre a disputa em torno da gestão do Maracanã. “No sábado, o Fluminense colocou 38 mil torcedores no Maracanã. No domingo, dia seguinte, o Vasco colocou 60 mil. Evidência clara de que o Vasco precisa do Maracanã e o Fluminense poderia jogar em seu estádio nas Laranjeiras, onde há menos de um século eles mandavam pessoas pretas passarem pó de arroz no rosto para jogar futebol”, escreveu Meisler, entre outras coisas, em seu perfil no Instagram.

Este trecho foi mal recebido no clube, que há anos faz trabalho institucional de reverter a pecha de clube racista. Na manhã desta quinta-feira, 27, o clube carioca divulgou um comunicado rompendo relações com a marca – com quem tinham uma parceria em andamento e outra prestes a ser assinada. Meisler até tentou se desculpar, publicando um comunicando no qual retira as declarações sobre o pó de arroz. Mas o estrago já estava feito. 

Comunicado de Rony Meisler -
Comunicado de Rony Meisler – (Reprodução/Instagram)

Leia a nota do Fluminense na íntegra:

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“Circulam corriqueiramente em redes sociais versões falsas que indevidamente apontam o racismo institucional supostamente praticado pelo clube no início do século XX como origem do apelido “pó-de-arroz”, originariamente adotado por torcedores rivais como forma de provocar a torcida tricolor e seu ex-jogador NEGRO Carlos Alberto, que tinha como hábito usar pó branco no rosto após fazer a barba já na época em que atuava no América. O efeito foi inverso e os tricolores DE TODAS AS CORES abraçaram o apelido e fizeram do pó-de-arroz um dos símbolos da sua torcida até os diais atuais.

O Fluminense FC adotará as medidas legais cabíveis e destinará a entidades dedicadas ao combate ao racismo toda indenização recebida em decorrência de ações judiciais movidas contra aqueles que espalham notícias comprovadamente falsas a respeito de um tema tão sensível SOBRETUDO PARA OS NOSSOS TORCEDORES NEGROS E que jamais deveria ser usado sob um pretexto tão banal quanto a provocação clubista.

Diante desse comportamento inaceitável, o clube também está cancelando qualquer relacionamento com a referida empresa por entender que este senhor e a grife que fundou não são dignos de ter sua marca associada ao clube”.

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