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Como o silencioso tabu do suicídio é quebrado por série e livro

Ator e escritor, Gustavo Vaz integra a série ‘A Vida pela Frente’, do Globoplay, e escreveu um livro sobre o tema

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO , Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 ago 2023, 11h00

No elenco da série A Vida pela Frente, lançada recentemente no GloboPlay, o ator Gustavo Vaz, 39, interpreta Ivo, ex-marido de Tereza, vivida por Leandra Leal, 40, uma das criadoras do projeto, e pai de Liz, papel de Nina Tomsic, 23. A história trata de uma experiência vivida por alunos da zona sul carioca, no fim dos anos 2000. A turma de formandos de 1999 sofre dois grandes impactos: a chegada de uma novata e uma tragédia que acontece no auge da festa de formatura – o suicídio de um dos colegas do grupo. Além do tema da morte, a série de dez episódios discute sobre saúde mental e descobertas, como o primeiro amor, para o público adolescente.

O tema – quase sempre tratado como um tabu, e por isso mesmo pouco discutido abertamente – é o cerne do primeiro romance de Gustavo, Como Não Morrer de Uma Só Vez. “Houve uma preocupação muito grande em criar um ambiente onde esse assunto fosse debatido com os atores adolescentes. E a série também cumpre o papel de falar sobre o tema. É importante falar sobre tabus, isso ajuda a tirar a força deles”, reflete o escritor e ator.

A obra literária, tal como a série, apresenta um olhar provocativo sobre tabus, como morte e suicídio. O livro parte de alguém que tira a própria vida, se arrepende e decide voltar ao início para tentar mudar partes dessa história, se reconstruir e encontrar algum sentido. Gustavo propõe olhar o tema sem romantizá-lo, segundo a pergunta: “por que as pessoas não estão encontrando sentido na vida?”.

Entre algumas das respostas, ele aborda a própria estrutura social e econômica atual. “As pessoas talvez não encontrem sentido, porque o mundo está cada vez mais assim. Vivemos em um sistema econômico muito violento, as redes sociais têm mecanismos que geram vício e isso gera depressão, ansiedade… A gente vive uma sociedade infantilizada, na qual precisamos ter tudo na hora, a qualquer momento. Além de tudo, vivemos em um país conservador. Existe toda uma estrutura social e econômica que a gente precisa questionar”, aponta Gustavo.

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