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Cleber Machado detalha demissão da Globo: ‘Senti um clima meio estranho’

Narrador fala de gafes, trote de Silvio Santos, lesões de Neymar e palpita quem deve levar o título do Campeonato Brasileiro

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 nov 2023, 15h37 - Publicado em 13 nov 2023, 09h45

Uma das vozes mais marcantes do jornalismo esportivo, Cléber Machado teve o mesmo destino de Galvão Bueno, que saiu da TV Globo um ano antes. No seu caso, pego de surpresa com a decisão em março, o narrador foi para o streaming, passou pela Record até chegar ao SBT, onde está atualmente. Em conversa descontraída com a coluna, Cléber detalha essa sua saída da emissora, fala dos novos desafios e palpita quem deve levar o título de campeão do Campeonato Brasileiro. Assista a seguir.

SAÍDA DA GLOBO. “Na minha cabeça, se fosse eu o dono (da TV Globo), não teria ficado sem os dois narradores simultaneamente (eu e Galvão Bueno). Galvão foi para a Globo em 1981, saiu em 92, voltou em 93. Tinha 40 anos de Globo. Eu cheguei na Globo em 88, fui trabalhar na TV de São José dos Campos. Já tinha seis anos de sistema Globo de rádio. Fiquei 35 anos na TV e seis no rádio. É natural, pelo tamanho e repercussão da empresa, que quem fica tanto tempo lá acaba sendo identificado pelo público. Muitas vezes chegavam para mim e falavam: ‘Nunca esqueci tal jogo, tal frase, tal narração’”.

SURPRESA COM A DEMISSÃO. “Não chorei uma lágrima (quando soube do desligamento). Não fui para baixo da coberta ficar no escuro, só porque saí da empresa em que trabalhei 40 e tantos anos. A questão da surpresa é porque, no final do ano passado, quando saiu a escala da Copa (de 2022), eu ia ficar no Brasil. Beleza, acontece. Isso é uma questão de orçamento, quem escala, sei lá… Mas tratei de perguntar qual era a ideia para o ano seguinte. Ouvi: ‘Está tudo certo’. E, de fato, teve o campeonato mundial de clubes. Fiz um Palmeiras e Flamengo em Brasília, que foi a Supercopa Brasileira. Aconteceu o falecimento do Pelé, participei da cobertura. Lá pelo mês de março começou um zumzumzum de corredor: ‘Parece que vão precisar fazer uma adequação’. Senti um clima meio estranho. Quero crer que foi uma questão de número, porque foi o que me disseram. Poderia ser diferente? Poderia. Poderiam ter feito outra proposta? Poderiam. ‘Você está ganhando muito, vamos ver se a gente consegue arrumar’. Mas isso não é simples.”

ENTRE SBT E RECORD. “O Prime Video tinha um acerto junto com as finais do campeonato paulista na Record. Quando acabou o campeonato, tivemos conversas com a Record, com possibilidade de estender o compromisso. Num primeiro momento as conversas esfriaram. Quando o SBT entrou em contato, a Record também voltou a procurar. Fiquei na dúvida, são duas redes grandes, com a programação já bem definida. Os eventos que o SBT tem (direito de transmissão) acabaram pesando. A Copa Sul-Americana, que começou em fevereiro e terminou agora; e a Liga dos Campeões, que começa em agosto e termina em junho do ano seguinte. Além disso, me ofereceram para fazer o programa Arena SBT, toda segunda-feira à noite.

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TROTE COM SILVIO SANTOS. “Nunca conversei com ele. Adoraria! Nunca tinha ido para o lado interno (dos estúdios), fui duas vezes para jogar bola. O espaço é muito bacana, grande. Outro dia recebi uma mensagem no Instagram de um perfil do (suposto) Silvio Santos: ‘Parabéns, muito feliz’. Eu olhei, falei ‘Humm’. Fui ver o número de seguidores e pensei: ‘Isso não está parecendo conta com selinho azul’ [risos]. Depois perguntei lá e soube que era ele.”

GAFES NO ESPORTE. “Uma vez ‘fiz’ Rubinho (Barrichello) ultrapassar um cara, mas ele estava ultrapassando um retardatário. Falei, empolgado: ‘Rubinho Barrichello passa fulano’. Aí o cara entrou no fone: ‘Porra, é o retardatário’. Tirei o fone, fiquei bravo. Depois que fiz a bobagem vem me dar esporro? Errei. (…) Na final da Libertadores, errei um gol. Achei que a bola tinha entrado, foi para fora.”

POLÊMICAS DE NEYMAR. “Não tenho intimidade com o Neymar para saber se o que ele faz quando não está jogando prejudica seu desempenho no jogo. Acho que as lesões que ele sofreu nos últimos tempos… uma lesão muscular é uma fatalidade, duas é preocupante. O cara começa a se machucar, você pensa, talvez ele esteja com algum outro problema. Ele teve que operar o tornozelo, o joelho, não sei se tem a ver com a vida do cara. Acho cruel fazer isso. Agora, no campo, o Neymar já jogou muito mais do que tem jogado. O motivo disso é difícil de diagnosticar.”

 

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