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CEO de empresa audiovisual comenta regulamentação do mercado brasileiro

Gustavo Nieto Roa é fundador do grupo Centauro Comunicaciones

Por Giovanna Fraguito Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 fev 2024, 11h00

Presente no mercado audiovisual há mais de 45 anos, sendo 30 deles também no Brasil, o grupo Centauro Comunicaciones, tem estúdios próprios nos Estados Unidos, Colômbia e México. É uma das maiores empresas de localização de conteúdos da América Latina, atendendo players do mercado local e internacional, como Netflix, Disney, Warner Media e Audible. Gustavo Nieto Roa, fundador e CEO do grupo, falou com a coluna sobre sua visão do mercado audiovisual brasileiro, à luz da recente lei das cotas para produtos nacionais e regulamentação dos streamings

O que faz uma empresa de localização de conteúdos? É a responsável pelo processo de tradução e adaptação do conteúdo para o idioma local, dublando e legendando, sempre considerando as questões linguísticas, sociais e culturais, comunicando e transmitindo a mensagem pretendida, conservando a essência do conteúdo original. 

Como o senhor vê o mercado brasileiro hoje? É um dos principais do mundo, o brasileiro gosta de consumir conteúdo, seja na tela grande, na TV ou no celular, e temos uma contribuição significativa na bilheteria de filmes internacionais. Em relação ao mercado de filmes brasileiros, temos ótimas produções. Fico feliz que começamos o ano de 2024 com sucessos de bilheterias: Mamonas Assassinas,  Minha Irmã e Eu e Nosso Lar 2

No Brasil foi aprovada recentemente a Lei das Cotas para produtos nacionais. O que acha dessa regulamentação? Acho muito importante. O Brasil tem excelentes profissionais, com grandes histórias para contar e que trabalham arduamente para produzir um filme até chegar aos cinemas. Precisamos que o produto nacional seja valorizado tanto pelos exibidores quanto pelo público e tenha seu espaço nas salas de cinema e com uma programação premium. A lei de cotas afetou positivamente neste momento que começamos a investir em produção nacional. 

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E sobre os projetos de lei para regulamentar os streamings? É fundamental para o mercado audiovisual brasileiro. O streaming é mais um canal de distribuição de conteúdo e como outros meios, é importante que tenha regulamentação.  Quanto mais produções locais, mais geração de emprego, mais capacitação profissional, movimentando diretamente a economia do país. E ainda sobre regulamentação em nosso setor, é imprescindível falarmos sobre as questões éticas e de direitos autorais de novas tecnologias, tais como inteligência artificial que, sem parametrização corre o risco de ser uma ferramenta que descaracteriza a cultura. A arte, na interpretação para uma filme, série ou dublagem, traduz a essência que temos no nosso dia a dia, além de desencadear emprego.

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