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Boni fala de mágoa com a Globo, relação com Lula e amizade com bicheiros

Empresário é o convidado da semana do programa da coluna GENTE no Youtube e na plataforma VEJA+. Ele também fala de Silvio Santos e Faustão. Assista

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 ago 2024, 13h15 - Publicado em 19 ago 2024, 13h14
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    Boni é o convidado da semana do programa da coluna GENTE no Youtube e em VEJA+ -  (Reprodução/VEJA)

    Inevitavelmente, um bate-papo com José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, passa por assuntos que vão de novela à política, de picuinhas de atores em bastidores da televisão a amizades com contraventores cariocas. Aos 88 anos, um dos mais influentes empresários do audiovisual brasileiro, lança nova autobiografia. Em O lado B de Boni (ed. BestSeller), ele rememora sua trajetória no mais alto escalão da TV Globo, compartilhando bastidores de atrações que ajudou a eternizar — como Fantástico, Jornal nacional, Roque Santeiro, Tieta, Xou da Xuxa, entre outras. Em entrevista ao programa semanal da coluna GENTE no Youtube e no streaming VEJA+, Boni fala do avanço do streaming, do exagero de remakes na TV, da amizade com bicheiros do jogo do bicho, por que Silvio Santos deixou a Globo em 1974 e esclarece episódios controversos relacionados à política. A emissora ignorou, por exemplo, o Comício das Diretas Já, em 1984; e editou o debate presidencial de 1989, entre Collor e Lula, favorecendo o primeiro candidato. No final, ele ainda diz qual é, na sua opinião, a melhor e a pior novela de todos os tempos. Assista.

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    TV GLOBO X STREAMING. “A televisão aberta não pode temer nenhum tipo de concorrência, porque ela é perfeita em todos os sentidos: em qualidade de imagem, facilidade de transmissão, direta, imediata e múltipla. A televisão aberta pode perder parte do seu público, ter mudança de hábito, mas sempre haverá o hábito de, por exemplo, ver notícias ao vivo. A televisão aberta tem, acima de tudo, a notícia. O jornalismo é essencial nisso. O streaming não substitui a televisão, ele substitui a loja da esquina. Aquela que você vai e aluga um filme para ver quando quiser. A televisão não é isso. Ela é um conjunto de coisas: humor, dramaturgia e jornalismo”.

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    SAÍDA DA GLOBO. “Passei 31 anos na TV Globo, tempo suficiente para a empresa querer trocar de executivo. Então, nada contra, é um direito que a empresa tem, querer rever seus conceitos. Mas eu merecia um pouco mais de carinho. (…) Só gostaria de receber um agradecimento. Não dos meus companheiros, porque deles recebo diariamente, até hoje, mais de 300 artistas compareceram ao lançamento do livro no Rio. Agora, eu queria que me dessem um tapinha nas costas. (…)  Fiquei triste, faltou um carinho materno comigo”.

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    FAUSTÃO. “A relação da Globo com o Faustão não tinha nada a ver com a audiência. Ele dava uma audiência boa, importante aos domingos. Vendia muito bem, o Faustão era um bom vendedor, tinha bons clientes. Não sei o que aconteceu. Mas gosto muito do Faustão”.

    SILVIO SANTOS. “Nenhum arrependimento (de ter deixado ele sair em 1974). Primeiro porque a gente esperava que o Silvio fosse repetir o sucesso que tinha na Globo em outro lugar. O problema da saída do Silvio se deveu exclusivamente a um fato. Ele existia no mercado publicitário, era abordado pela TV Globo de segunda a sábado. E era abordado por um outro grupo de vendedores aos domingos. Isso é impossível”.

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    ESCOLAS DE SAMBA. “A TV Globo foi a primeira empresa a negociar com as escolas de samba e investir dinheiro nelas. Mais tarde outras emissoras entraram. A negociação com essas pessoas, os patronos das escolas, foi extraordinariamente fácil, simples. Eles estenderam rapidamente a importância que teria a televisão para a evolução da escola de samba”.

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    PROXIMIDADE COM OS BICHEIROS. “São talvez as pessoas mais fáceis que eu tenha negociado até hoje, mais simples e mais diretas. E com a validade absoluta do que era combinado. Tenho extremo respeito enquanto pessoas de negócio. Não sou delegado, não sou juiz, não tenho nada a ver com as outras atividades (…). É uma contravenção, igual fumar no elevador”.

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    RELAÇÃO COM LULA. “O Lula é um amor de pessoa. Ele me convidou para assumir a TV Educativa, fiz parte da comissão que ele organizou para discutir comunicação no Brasil. Quando fiz 85 anos foi publicado um livro com várias assinaturas e cartas de várias pessoas, ele me fez uma carta adorável. Eu o respeito, quero muito bem. Conversamos várias vezes”.

    ONDA DE REMAKES. “O remake não é uma coisa nova. Mas tem algumas coisas que não dá para fazer. Nós fizemos um remake de Irmão Coragem e foi um fracasso total, porque era muito ligado àquela época. Quando tem coisas específicas, ou uma grande atuação, não dá para fazer. O remake tem que ter um texto melhor que o original, um elenco superior que o primeiro e, acima de tudo, uma adaptação para a época que vai ser exibido. Vale a pena fazer, vários remakes dão certo, só tem que saber quando, onde e como”.

     

     

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