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As revelações na biografia de Susana Vieira

Biógrafo Mauro Alencar antecipa à coluna o que trará em obra sobre atriz

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jun 2023, 15h17 - Publicado em 20 jun 2023, 11h00

Como parte das comemorações dos 60 anos de telenovelas no país, será lançada no segundo semestre uma biografia sobre Susana Vieira, uma das atrizes mais populares do país. O projeto da obra começou ainda em 2016 e quem assina é Mauro Alencar, doutor e pesquisador em teledramaturgia pela USP. Em conversa com a coluna, Mauro conta o que descobriu da atriz e como conduziu algumas de suas polêmicas.

VIÉS PORTENHO. “É uma vida recheada de histórias reais e ficcionais. Me chama a atenção o componente de estrela que ela tem. Ela trouxe modernidade na arte de representar. Susana mistura o estilo clássico e uma identidade particular, até pelos estudos dela na Argentina, ainda jovem. Ela tem formação portenha, e é sabido o quanto o argentino é arrebatador, tem presença impactante”.

COAUTORA. “Divido o livro pelas mocinhas que ela fez. Susana nunca fez a mocinha frágil, aliás nunca vimos a Susana frágil. Ela é quem puxa o Antônio Dias para o beijo, há uma tensão sexual com Tarcísio Meira em Escalada, onde interpretou uma fazendeira (Cândida) dona de si em 1975. Um grande papel! Susana é sempre coautora do autor, dá a cara para o papel. Suas personagens foram quebrando a casca da hipocrisia social, na função de atriz. Ela traz isso para a vida particular, sendo uma mulher autêntica”.

MEXE MEXE. “Farei dois adendos ao livro ainda a tempo do lançamento. Quando ela ficou doente, acompanhei o ritmo dela. Susana ficou com pé quebrado um mês em São Paulo, atuando na peça Shirley. Não parou por nada”.

LABORATÓRIO DE PSICOLOGIA. “Susana não quis censurar nada. Foi trabalho intenso, às vezes ficava muito cansada. É um despojamento do ator falar sobre sua vida e carreira. Este livro é um verdadeiro laboratório de psicologia. Ela falou dos namoros recentes, como ultrapassou tudo isso… O livro tem um caráter de mensagem de autoajuda ao trazer a vivência de uma grande mulher. É como uma personagem de Clarice Lispector. ‘A mulher é um mar’. Eu tive que mergulhar muito profundamente nisso”.

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ESPELHO, ESPELHO MEU. “A nora dela uma vez me falou: ‘Só o Mauro para fazer ela falar dessas coisas e não ficar nervosa. No dia a dia Susana não é vaidosa. Como toda atriz, toda mulher, tem seus momentos de diva. Mas em casa, não. Com a doença ficou mais reflexiva. A idade, as questões trazem isso. Foi escolha dela abrir o livro com a doença”.

 

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