Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

VEJA Gente Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Valmir Moratelli
Notícias sobre as pessoas mais influentes do mundo do entretenimento, das artes e dos negócios
Continua após publicidade

As mais bizarras e polêmicas justificativas dos jurados do Carnaval

Duas escolas de samba são alvo de polêmica após resultados; entenda

Por Valmir Moratelli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 fev 2024, 18h28 - Publicado em 16 fev 2024, 18h27

Uma jurada de mestre-sala e porta-bandeira criticou o uso exagerado de jogo de luzes na apresentação do casal da Vila Isabel. “Seriam ótimas em um espetáculo qualquer, o problema é que estamos falando da dança do mestre-sala e porta-bandeira! Cheia de simbolismo, tradição e ancestralidade”. De fato, a escuridão total, opção de uso da própria escola, levantou questionamentos em quem assistia à apresentação quase às cegas. O uso do controle de luzes da Sapucaí segue sendo um tema polêmico no carnaval.

Se a inovação atrapalhou o fundamento, a ponto de prejudicar sua observação diante do público e jurados, não faz sentido o casal da Vila Isabel receber a mesma pontuação de outros casais que se apresentaram no “claro”, sob a luz. Mas essa jurada deu igual nota para outros dois casais, os da Porto da Pedra e da Unidos da Tijuca – que, segundo ela, tiveram algumas “falhas na execução”.

Mas há outros pontos no julgamento que merecem atenção e são, no mínimo, curiosos. Dois jurados tiraram pontos do samba da Mocidade Independente, sobre o caju, bastante cantado no pré-carnaval. Um deles justificou a perda de pontos alegando “a insistência em notas longas (‘pé’, ‘Tamandaré’, ‘dou’, ‘amor’). Embora seja recurso válido e expressivo, fez aqui com que os refrões perdessem força”. Isso porque foi um dos refrões mais cantados na Avenida. Imagina entao se tivesse força. O jurado ainda diz que “apesar da ideia da mescla entre frevo e samba expressa na partitura do abre-alas ser interessante, ela fez a obra se distanciar demasiadamente do samba”.

Outro samba bastante penalizado, o do enredo Gbalá, da Vila Isabel, de 1993, composto por Martinho da Vila, recebeu as notas: 10 – 9.8 – 10 – 9.8. Foi justo? Uma das justificativas diz: “Frases demasiadamente conclusivas no início dos dois primeiros versos prejudicam fluidez da canção” e “menor quantidade de rimas na terceira estrofe cai a estrutura poética”. Outro penalizou a escola porque achou que a letra “oferece pouca diversidade melódica e contrastes, o que prejudica a atenção do público durante toda sua extensão”.

Continua após a publicidade

 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.