A estapafúrdia proposta de separar o Nordeste do restante do país
Prefeito de cidade mineira, Vittorio Medioli defende medida, desde que Lula venceu as eleições
Desde que Lula (PT) foi eleito, com uma ampla maioria de votos na região nordeste, o prefeito de Betim (MG), Vittorio Medioli (sem partido), vem defendendo que a área seja separada do restante do Brasil. Em texto publicado no jornal O Tempo, do qual é proprietário, Medioli diz que a eleição mostrou que há “dois Brasis”. “Um que produz mais e arrecada impostos, e outro, paradoxalmente mais carente, que vive das transferências. Dessa forma, a divisão territorial, por meio de um ‘divórcio consensual’, está com suas sementes se espalhando”.
O prefeito é apoiador do presidente Bolsonaro (PL), que foi derrotado com 49,1% dos votos, contra 50,9% de Lula. Lula obteve a maioria em 13 dos 27 estados brasileiros, incluindo Minas Gerais, estado de Medioli. A lei n° 9.459, de 1997, prevê pena de um a três anos de prisão e multa para quem cometer discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.