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Por Fernanda Furquim
Este é um espaço dedicado às séries e minisséries produzidas para a televisão. Traz informações, comentários e curiosidades sobre produções de todas as épocas.
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As novas séries da Summer Season 2014

Na primeira semana de junho inicia nos EUA a Summer Season, período que, até o ano passado, era considerado ‘zona morta’ nos canais da rede aberta americana. Por ser período de férias escolares, os canais sofrem uma significativa queda na audiência. Razão pela qual eles costumavam preencher suas grades com reprises de programas de sucesso […]

Por Fernanda Furquim Atualizado em 31 jul 2020, 03h47 - Publicado em 24 Maio 2014, 15h06

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Na primeira semana de junho inicia nos EUA a Summer Season, período que, até o ano passado, era considerado ‘zona morta’ nos canais da rede aberta americana. Por ser período de férias escolares, os canais sofrem uma significativa queda na audiência. Razão pela qual eles costumavam preencher suas grades com reprises de programas de sucesso e desova de episódios de séries canceladas e retiradas do ar antes de exibir todos os episódios produzidos. Mas isto foi no passado. Graças ao sucesso de Under the Dome em 2013, os canais da rede aberta estão investindo em mais produções originais para a Summer Season.

Se as novas séries conseguirem repetir o sucesso de Under the Dome, a rede aberta vai começar a dar trabalho para os canais da TV a cabo. Isto porque, até então, para fugir da competição com a rede aberta na Fall Season e Midseason, os canais a cabo estreiam boa parte de sua programação na Summer Season, onde se estabeleceram junto ao público, especialmente o adulto.

O sucesso de programação da TV a cabo também definiu a produção de temporadas mais curtas, com dez a treze episódios, algo que desperta o interesse de nomes consagrados no cinema, que não querem passar o ano inteiro trabalhando em um único programa de TV. Tendo em vista que a Summer Season compreende um período de três meses (junho, julho e agosto), uma temporada de dez a treze episódios se tornou interessante para a rede aberta nesta época. Com isso, nomes consagrados do cinema também são atraídos para lá, com a possibilidade de ganhar um cachê maior que na TV a cabo.

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O ano de 2014 ficou marcado pela grande quantidade de séries encomendadas sem passar pela produção de um episódio piloto para avaliação. Também é grande o número de séries com temporadas curtas. Elas estão sendo chamadas pelos produtores de ‘séries eventos’ ou ‘limited series’, as quais podem ser minisséries (histórias com começo, meio e fim que não são renovadas) ou séries com temporadas de curta duração (histórias que desenvolvem um tema por temporada, as quais contam com dez a treze episódios). Boa parte destas produções devem estrear na Midseason ou Summer Season de 2015.

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Este ano, a Summer Season tem 38 novas séries, das quais, 27 são de canais a cabo, sendo uma importada, e onze da rede aberta (uma delas já estreou, Gang Related). Entre as produções da rede aberta, quatro são importadas. Além das novas produções, a Summer Season terá o retorno de 38 séries, das quais, 33 são da TV a cabo e cinco da rede aberta. Um calendário completo com as estreias e retornos será publicado no blog no dia 31 de maio.

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Entre os nomes estabelecidos no cinema, a Summer Season 2014 trará John Malkovich, Halle Berry, Clive Owen, Mark Canton, Guillermo del Toro, Richard LaGravenese, Mark Bomback, os retornos de Joel Silver e Steven Soderbergh, bem como a estreia dos escritores Tom Perrotta e Chuck Hogan, além do rapper 50 Cent, que produzem suas primeiras séries de TV.

Apesar da quantidade de novas séries, poucas despertam realmente o interesse de acompanhar ou a curiosidade de conhecer. As produções que mais chamam minha atenção são aquelas oferecidas pela TV a cabo. Entre elas:

The Leftovers (HBO) – série sobre um grande mistério que ocorre em uma cidade do interior. Estreia de Damon Lindelof (Lost) na TV a cabo. Vamos ver se ele faz bom uso desta oportunidade que lhe deram;

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The Strain (FX) – série sobre vampiros assinada por Del Toro e Hogan. Não é um tema que desperta meu interesse, mas se ela conseguir valorizar mais os personagens que o tema e ainda ser capaz de resgatar o clima de Arquivo X e Fringe, indo além, pode se tornar um bom entretenimento;

Married (FX) – comédia sobre relacionamentos. Não que precisamos de mais uma sitcom com este tema, mas se for bem escrita pode compensar a falta de boas comédias na TV americana;

Tyrant (FX) – série sobre os conflitos políticos do Oriente Médio e choque de culturas, assinada por Gideon Raff, criador da ótima Hatufim, produção israelense que gerou Homeland (muito boa na primeira temporada, mas um desastre nas temporadas seguintes);

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The Knick (Cinemax) – série sobre o início da medicina moderna na década de 1900, que retrata os conflitos morais e as barreiras da ética com o surgimento de novas técnicas e equipamentos;

Manhattan (WGN America) –  série sobre o desenvolvimento da bomba atômica e os conflitos éticos e morais nos quais os cientistas que trabalharam no projeto Manhattan viviam. Esta é mais uma chance que dou para o canal WGN America mostrar a que veio, já que decepcionou com Salemsua primeira série original;

Satisfaction (USA Network) –  série sobre o relacionamento de um casal. Embora seja uma produção do USA, o tema desperta curiosidade. Durante anos o canal se dedicou a produzir séries de entretenimento. Mas em 2012, com Political Animals, o USA começou a abrir espaço para produções mais sérias. Vamos ver se ele conseguiu chegar lá.

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Entre as produções da rede aberta, Crossbones (NBC) chama atenção apenas porque é estrelada por Malkovich, mas não é uma série que promete. E, embora seja estrelada por Halle Berry (longe de ser uma das minhas atrizes favoritas) e produzida por Steven Spielberg (que desde The Pacific em 2010 não fez nada realmente bom na TV), tenho curiosidade de ver se Extant (CBS) consegue me prender.

Entre os retornos, o único que realmente vale a pena esperar é o de Rectify (Sundance TV), a melhor série de 2013. Outras que despertam curiosidade para ver como se desenvolvem são Masters of Sex (Showtime), que se não cuidar o texto vira ‘novelinha didática’ sobre temas polêmicos, e Please Like Me (ABC2/Pivot), produção australiana que vale a pena conferir.

Entrem nos links para mais informações sobre enredo e elenco das séries citadas no texto.

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