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Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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O galã que venceu a homofobia e virou sex symbol de ‘Bridgerton’

Ator inglês Jonathan Bailey fez sucesso na pele do visconde Anthony, protagonista da segunda temporada da série da Netflix

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 abr 2022, 17h01 - Publicado em 12 abr 2022, 16h10

Parte razoável do apelo da popular série Bridgerton reside em seu elenco. Na primeira temporada, Phoebe Dynevor (Daphne) e Regé-Jean Page (o duque sexy Simon) rapidamente caíram nas graças do público pela patente mistura de carisma, beleza e talento – combo imprescindível para um romance que vai do açucarado ao erótico em alta velocidade. Mesma expectativa recaiu sobre Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton) e Simone Ashley (Kate Sharma) na segunda fase da série da Netflix, produzida por Shonda Rhimes. O casal, porém, tinham um desafio a mais: convencer e seduzir os espectadores com pouquíssimas cenas íntimas. A boa química entre ambos ajudou – especialmente graças a Bailey que, entre muitos obstáculos na carreira, conseguiu se tornar, aos 33 anos, um ator notável e sem vaidades.

Simone Ashley (Kate Sharma) e Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton) na segunda temporada de 'Bridgerton' -
Simone Ashley (Kate Sharma) e Jonathan Bailey (Anthony Bridgerton) na segunda temporada de ‘Bridgerton’ – (//Netflix)

Alçado ao posto de sex symbol, Bailey conta que lidou com dois entraves específicos em sua carreira. O primeiro foi sua aparência, por assim dizer, normal. “Eu nunca entrei num teste e assim que me olharam, disseram: ‘é ele’. Tive que ralar”, contou o ator em entrevista. O outro obstáculo, porém, era enorme e do tipo que atinge boa parte de seus colegas. Homossexual, Bailey ouvia constantemente que deveria esconder sua orientação sexual e seu namorado para que conseguisse bons papéis.

“Uma vez, um amigo recebeu um conselho de um produtor dizendo: ‘há duas coisas que não queremos saber sobre você: se é alcoólatra ou gay”, disse Bailey. A fala o afetou. “Eu achava que para ser feliz, eu teria que ser hétero.” Enquanto ganhava relevância no teatro inglês – ele começou a atuar aos 6 anos, na Royal Shakespeare Company –, Bailey deixou de esconder sua vida pessoal. “Eu cheguei ao ponto de pensar: dane-se, prefiro segurar a mão do meu namorado em público ou entrar no Tinder do que viver preocupado de não conseguir um papel.”

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Apoiado pela família, Bailey foi, então, construindo uma trajetória própria, o que o levou a ganhar em 2019 o Oliver Award, um importante prêmio da West End, por sua atuação no revival do clássico musical Company. Na ocasião, ele fez um discurso empoderado em defesa do grupo LGBTQI+. “Não somos tão diferentes. Somos ansiosos e desesperados por viver um grande amor como qualquer pessoa”.

Com o sucesso de Bridgerton, hoje o ator se une a um seleto, mas crescente, grupo de personalidades que assume papéis na ficção que não são definidos pela orientação sexual de seu intérprete na vida real. Ao ser questionado sobre a rápida ascensão como sex symbol, ele rechaça. “Algum ator acha que é um sex symbol? Que coisa cringe.”

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