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Por Kelly Miyashiro
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Matthew Perry gastou 9 milhões de dólares em tratamentos contra vícios

Ator detalhou sua luta contra o álcool e opioides em autobiografia lançada no ano passado

Por Amanda Capuano Atualizado em 30 out 2023, 17h19 - Publicado em 30 out 2023, 10h54

Inesquecível como o Chandler, de Friends, Matthew Perry foi encontrado morto no sábado, 28, aos 54 anos em um “aparente afogamento” na banheira de hidromassagem de sua casa, em Los Angeles. Segundo informações preliminares, não foi encontrado vestígio de drogas no local do afogamento — a polícia agora aguarda o resultado do exame toxicológico. Perry, porém, sempre falou abertamente sobre sua luta contra o vício em álcool e em remédios. A morte trágica aconteceu às vésperas do aniversário de um ano de Amigos Amores e Aquela Coisa Terrivel – As Memórias do Astro de Friends, autobiografia tocante em que ele narra detalhes dessa batalha pessoal e destaca a ajuda a dependentes químicos como sua missão de vida.

No livro lançado no final de 2022, Matthew revelou que estava sóbrio há onze meses, mas a jornada até lá foi penosa: seu primeiro contato com remédios fortes foi nos primeiros meses de vida, quando um médico prescreveu barbitúricos para acalmá-lo. A bebedeira começou aos 14 anos e aos 18 já era um hábito frequente.

A situação piorou durante Friends: na segunda temporada do programa, Matthew se machucou em um acidente de jet ski e recebeu uma prescrição de Vicodin, um analgésico, dando início ao vício em pílulas. Ele chegou a tomar 55 cápsulas do remédio por dia, e também teve dependência de Fentanil (opioide mais forte do mercado) e Oxycodona (analgésico poderoso).  Em 2018, o cólon do astro explodiu pelo uso excessivo de opioides e sua família foi informada por médicos de que ele tinha apenas 2% de chance de sobreviver.

O quadro era tão grave que, aos 49, Perry já havia passado mais da metade da vida em centros de reabilitação e gastado 9 milhões de dólares em tratamento. A bagagem vasta e trágica com o vício despertou nele o desejo de ajudar outros dependentes químicos — por isso, falava abertamente sobre o tema. “A melhor coisa a meu respeito é que, se um companheiro de alcoolismo me pergunta se posso ajudá-lo a parar de beber, tenho a capacidade de dizer que sim e de cumprir minha palavra”, escreveu ele, que ajudava financeiramente algumas instituições de caridade e fundou seu próprio centro de reabilitação.

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