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Lin-Manuel Miranda: “Não via tantos papéis para nós, latinos”

O novo rei dos musicais falou a VEJA sobre identidade latina e o impacto da pandemia na Broadway

Por Marcelo Canquerino Atualizado em 18 jun 2021, 10h22 - Publicado em 18 jun 2021, 06h00
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  • Qual a razão de adaptar uma história tão pessoal para o cinema? Comecei a escrever In the Heights na faculdade, e não via tantos papéis para nós, latinos. Se a representação no teatro musical é ruim, pode ser ainda pior em Hollywood. Estávamos acostumados a pedir menos: “Nos deem só um pouco de dinheiro para fazer nosso pequeno musical latino”. E Jon M. Chu, um diretor incrível, disse: “Não, na verdade esse é um grande musical que fala de pessoas comuns, mas com grandes sonhos”. Ele fez um belo filme.

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    Qual a importância de se posicionar na questão dos imigrantes? Tem uma música que fiz para In the Heights, lá em 2007, que fala assim: “E a imigração? / Políticos pregam o ódio / O racismo passou de latente a flagrante nesta nação”. Infelizmente, isso foi se tornando cada vez mais verdadeiro, antecipando a administração Trump. Tenho muito orgulho dessa história. É um lembrete de que nós, latinos, estamos aqui, somos a população que cresce mais rápido nos Estados Unidos, e faremos o próximo capítulo da história do país.

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    As novas adaptações para cinema e streaming ajudam a democratizar os musicais da Broadway? Sim, e estou empolgado com isso. Por anos, ouvia-se que você não pode fazer um filme de um musical porque as pessoas não vão querer mais vê-lo no teatro. Mas a verdade é o inverso disso. O filme pode fazer com que pessoas fiquem animadas em ver a peça ao vivo. Na pandemia, estamos usando o streaming para transmitir tudo o que produzimos.

    Qual o tamanho do estrago da pandemia na Broadway? É claro que há muitas perdas. Artistas estão indo para outras áreas, e não vão voltar. Mas tem sido incrível ver como nós nos unimos e achamos maneiras engenhosas de sobreviver, com projetos de financiamento coletivo e outras formas de nos apoiar em um momento tão desafiador. Estou animado para retomar as apresentações, em setembro.

    Publicado em VEJA de 23 de junho de 2021, edição nº 2743

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