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Globo, está na hora de deixar o Oscar em paz

Transmissão do prêmio no canal aberto começou faltando uma hora para acabar em mais um episódio de descaso da emissora com os fãs de cinema

Por Eduardo F. Filho 10 fev 2020, 19h28
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  • Na madrugada desta segunda-feira 10, por volta de 1h30, o Oscar 2020 encerrava sua 92ª edição elegendo Parasita como melhor filme. Seu diretor, o sul-coreano Bong Joon Ho, fez história levando no total quatro estatuetas: das quais a Globo, detentora dos direitos de transmissão do prêmio na TV aberta brasileira, perdeu três deles.

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    Não é a primeira vez que a emissora carioca demonstra seu desdém pelo Oscar: mesmo assim, fominha, se agarra com unhas e dentes à exclusividade de exibi-lo, ou não. Quando o prêmio coincide com os desfiles das escolas de samba, no Carnaval, a Globo o esnoba de vez: no máximo, solta pílulas dos vencedores ao longo da programação principal. No caso deste domingo, sem Carnaval, o empecilho foi a dobradinha de Big Brother Brasil com o jogo entre Brasil e Argentina, na disputa por uma vaga nos Jogos Olímpicos. A transmissão da cerimônia começou então à 0h30, faltando uma hora para acabar.

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    Fica então a dúvida: não estaria na hora de a Globo abrir mão de vez do Oscar, afinal? Desde 2005, ela detém os direitos após idas e vindas com o SBT, que já exibiu com mais elegância o prêmio em outros anos. Existe um público interessado em ver a premiação da Academia de Hollywood, e esse público não está sendo respeitado. Quem não tem acesso à TV paga — a TNT exibe o Oscar na íntegra — fica a ver navios. E os que assistem pela TNT ainda precisam lidar com apresentadores com pouquíssimo tutano em seus comentários.

    O atraso da Globo foi tanto que o trio de apresentadores (Maria Beltrão, Arthur Xexeo e Dira Paes) se despediu do público no final da transmissão ao vivo, mas se esqueceram da reprise que viria em seguida. Maria Beltrão mal tinha dito “termina aqui a cobertura do Oscar” quando, em seguida, a mesma já saudava os espectadores mais noturnos com um “olá, boa noite”.

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    Só Glória Pires (outro escorregão da história Globo versus Oscar) diria não ser capaz de opinar sobre essa questão – afinal ela não teria visto como a maioria dos brasileiros.

     

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