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Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
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De Xuxa a ‘Pantanal’: 3 atos marcantes da TV Manchete, lançada há 40 anos

Em 5 de junho de 1983, emissora estreou e logo fez história com novelas inovadoras e programação competitiva

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jun 2023, 09h58

Idealizada pelo empresário ucraniano Adolpho Bloch (1908-1995), a TV Manchete foi inaugurada no Rio de Janeiro há exatos 40 anos, em 5 de junho de 1983, marcando a história da televisão brasileira. A emissora ficou apenas 16 anos no ar, mas o período foi suficiente para a criação de produções memoráveis, caso da novela Pantanal (1990), além de funcionar como porta de entrada para talentos até hoje populares no país, como Taís Araujo, Xuxa Meneghel e Angélica. Devido a problemas financeiros, a Manchete foi à falência e fechou em 10 de maio de 1999, após crises intensas, com greves de funcionários e dívidas milionárias.

Confira três momentos marcantes da história do canal:

A estreia de Xuxa e Angélica

Programa Casa da Angélica, em 1993
Angélica começou a carreira como apresentadora na TV Manchete (SBT/Divulgação/VEJA)

Modelo que estampava capas de revista de moda e até sensuais, como a Playboy, Xuxa Meneghel, então com 20 anos, foi convidada pela Manchete para apresentar o Clube da Criança, um programa destinado ao público infantil. A jovem fez sua estreia em 14 de junho de 1983, provocando uma certa polêmica justamente por ser associada a conteúdo pornográfico. Apesar disso, a atuação de Xuxa a consolidou como “Rainha dos Baixinhos”, título que a fez comandar várias atrações no mesmo estilo, e criou no imaginário brasileiro o conceito de apresentadora loira de programa infantil — sustentado em seguida por Angélica, revelada também pela Manchete com Nave da Fantasia.

Pantanal

Cláudio Marzo na novela Pantanal da Rede Manchete
Cláudio Marzo na novela Pantanal da Rede Manchete (Oscar Cabral/VEJA)

Mais de 30 anos antes de ter um remake na Globo em 2022, Pantanal fez história na Manchete ao ser a primeira novela a conquistar a liderança do Ibope dominada pela emissora da família Marinho. Escrito por Benedito Ruy Barbosa, o folhetim ficou engavetado por anos na Globo, que achava o projeto muito ousado e custoso — previa gravações na região do Pantanal de verdade, obrigando o autor a levar o projeto para a concorrência. Exibida entre 27 de março a 11 de dezembro de 1990, Pantanal gerou repercussão nacional e fez a Globo vice-líder de audiência no horário nobre. A trama marcou por apresentar o enredo de José Leôncio (Paulo Gorgulho/Cláudio Marzo), um peão que, junto ao pai, funda uma fazenda com gado de corte, cenários belíssimos e elenco talentoso.

Xica da Silva e Taís Araujo

Taís Araújo na novela
Taís Araújo na novela “Xica da Silva”, da Rede Manchete (Foto: Cida Souza/Divulgação)

Em 17 de setembro de 1996, a emissora levou ao ar Xica da Silva, novela ousada de Walcyr Carrasco que lançou ao estrelado Taís Araujo — a terceira atriz negra a protagonizar uma novela na história. A trama retratava o Brasil colonial do século XVIII, quando a escrava inteligente Chica da Silva (que de fato existiu) se tornou uma sinhá com grande influência nas decisões políticas locais ao se casar com o homem mais rico do país, um fato que escandalizou a sociedade de sua época. Exibida após as 22h, a novela continha muita nudez feminina e violência, como estupros, agressões e mortes.

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