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Como o retorno de ‘Doctor Who’ se tornou alvo da ira de transfóbicos

Série adicionou uma adolescente trans ao elenco, novidade que suscitou exatas 144 reclamações (entre os 7 milhões de espectadores) contra a emissora BBC

Por Thiago Gelli Atualizado em 9 Maio 2024, 18h41 - Publicado em 8 dez 2023, 15h40
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  • A série clássica Doctor Who acaba de retornar para três especiais com os rostos conhecidos de David Tennant e Catherine Tate antes da chegada do novo protagonista, Ncuti Gatwa — a nostalgia, porém, não foi o bastante para suprimir as queixas da ala conservadora do público: segundo a emissora BBC, 144 reclamações foram recebidas por vias oficiais após a transmissão do episódio A Fera Estelar em 25 de novembro, distribuído no Brasil pelo streaming Disney+. Por trás de tal furor, o motivo é a simples presença da atriz transgênero Yasmin Finney, que interpreta a adolescente Rose. 

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    Conhecida pelo sucesso Heartstopper, da Netflix, Finney interpreta a jovem filha de Donna (Tate), que também é trans e se sente ostracizada da comunidade onde vive. Quando ela encontra o alienígena Meep (Miriam Margolyes), ambos se aproximam graças ao sentimento de deslocamento compartilhado. A personagem é uma criação de Russel T. Davies, autor que foi responsável por trazer a série de volta em 2005 e a comandou até 2010. Abertamente gay, ele é uma relevante voz LGBT do Reino Unido, tendo criado obras como Queer as Folk, It’s a Sin e A Very English Scandal. 

    Mesmo assim, fãs desavisados foram pegos de surpresa pela introdução da personagem de Finney. De acordo com a emissora, uma das mensagens acusou o episódio de ser “anti-homem”, enquanto outras alegaram que tal representação era “imprópria” para um programa com público jovem. A quantia de queixas, no entanto, é pequena perto do público total, que chegou a mais de 7,6 milhões de espectadores.

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    Em resposta, a BBC e Davies não pretendem recuar: neste sábado, 9 de dezembro, Rose deve ser um ponto importante da narrativa. Questionado quanto a críticas transfóbicas há um mês, o escritor afirmou: “Existem jornais que propagam o mais absoluto ódio, veneno, destruição e violência e adorariam aniquilar essa temática das telas. Pessoas assim devem se envergonhar, e boa sorte para elas em suas vidas solitárias”.

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