Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Tela Plana Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
Continua após publicidade

Como a relação de Gagliasso com a religião influenciou série da Netflix

Ator fala a VEJA sobre 'Santo', nova série da Netflix, parceria entre Brasil e Espanha, e sobre sua despedida das novelas

Por Kelly Miyashiro Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 set 2022, 18h02 - Publicado em 14 set 2022, 09h43

Após um hiato de quatro anos fora das telas, Bruno Gagliasso finalmente faz sua estreia no streaming com Santo, nova série da Netflix produzida em parceria entre Brasil e Espanha, que estreia na próxima sexta-feira, 16. Na superprodução, o ator interpreta Cardona, um policial federal que caça um narcotraficante torturador de crianças, cujo rosto ninguém nunca viu, e que atua em Salvador e em Madri. Para ajudá-lo na missão, o protagonista conta com Millán (Raúl Arévalo), um detetive corrupto e sua parceira Susi (Greta Férnandez), além de Bárbara (Victoria Guerra), uma suposta amante (ou seria vítima?) do vilão. Em entrevista a VEJA, Gagliasso explica que todos os personagens de Santo são controversos, revelando que o artista pode ter deixado as novelas da Globo, mas continua estrelando tramas rocambolescas mesmo fora da TV aberta. “Não existe herói nessa série. Todo personagem é bom e ruim”, adianta o astro.

Santo segue o filão de séries policias repletas de mistério que costumam fazer sucesso com o público, misturando suspense com terror e jogando no centro da narrativa um vilão invisível, que dá o nome à série. Líder de uma seita, o Santo é considerado uma entidade pelos seguidores, mesmo que o criminoso não atue somente traficando drogas, como também realizando alguns rituais satânicos com crianças. Apesar da maldade enraizada na figura misteriosa, todos os personagens têm seu caráter colocado em xeque ao longo da história. “O foco não são as drogas e o narcotráfico, é o drama e nossos próprios demônios. Os personagens vão lutar contra o lado obscuro dentro de si mesmos. A preparação foi intensa por conta disso”, complementa Gagliasso. Confira a conversa:

Agora que você conheceu o universo das superproduções de séries no streaming, pensa em voltar a fazer novela? Tenho gratidão por ter feito novela, um respeito muito grande. Mas foi um ciclo que terminou, agora só penso em série e é o que estou disposto a fazer.

Acredita que o teor religioso da série, de abordar um símbolo católico como vilão e mostrar rituais de religiões de matriz africanas, pode ser alvo de críticas? Assistindo à série é possível ver que são coisas distintas. A seita criada é completamente diferente do que é a religião. Eu sou do Candomblé e o meu personagem trata isso com muito respeito, muito cuidado. Inclusive, a gente teve acompanhamento de um pai de santo na produção. Então podem julgar sem assistir, aí fazem o que quiser com isso (risos), mas assistindo você vê que a religião é tratada de forma muito séria. Foi tudo muito pensado, porque é uma série feita em três anos, teve tempo de estudo e preparação.

O personagem Millán é um anti-herói, cheio de falhas execráveis. Você acha que o público vai conseguir torcer por ele? Eu enxergo ele como humano, então ele está suscetível ao erro. E eu me identifico naquilo de alguma maneira porque é como a relação que eu tenho com meus filhos, eu erro muito. Consigo enxergar a fragilidade, humanidade, e isso me causa empatia.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.